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Foi por esse motivo que os EUA detonaram as bombas nucleares no Japão a 600 metros de altura, em vez de no solo

Publicado em 21/05/2025 às 15:00
Japão, Bombas nucleares, EUA
Imagem ilustrativa: IA

Bomba atômica de Hiroshima foi detonada no ar por decisão estratégica, visando ampliar a destruição e reduzir a radiação no solo

Em 6 de agosto de 1945, o mundo testemunhou uma das cenas mais impactantes da história. A cidade japonesa de Hiroshima foi devastada por uma bomba atômica lançada pelos Estados Unidos. Mas o artefato não atingiu o chão.

Ele explodiu no ar, a cerca de 600 metros de altura. E essa decisão não foi acidental. Cada detalhe foi cuidadosamente planejado para causar o maior impacto possível.

A estratégia por trás da explosão aérea

Explodir a bomba no ar foi uma escolha pensada para ampliar os efeitos da destruição. A energia liberada se espalha com mais eficiência quando a detonação acontece acima do solo.

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A onda de choque se propaga em todas as direções e se reflete no chão, aumentando a força da explosão. Se a bomba tivesse atingido o solo, parte da energia teria sido absorvida pela terra, reduzindo a área atingida.

Estudos mostram que a explosão aérea potencializa a pressão e o calor sobre construções e pessoas em uma área mais ampla.

Cálculo preciso da altitude

A bomba, chamada “Little Boy”, foi projetada para detonar a cerca de 600 metros de altura. Esse número veio de testes e simulações feitos antes do ataque.

Os responsáveis pelo projeto sabiam que essa altitude seria a ideal para atingir prédios, casas e instalações militares com máxima força. A meta era uma destruição total no centro urbano.

Tecnologia de detonação controlada

A precisão da explosão foi garantida por um sistema de radar instalado na bomba. Esse equipamento media a altura durante a queda.

Assim que atingia a altitude planejada, o dispositivo era acionado automaticamente. A tecnologia foi essencial para garantir que a bomba explodisse no ponto exato, mesmo sem contato com o solo.

Menos radiação no solo

Outro fator que pesou na escolha foi a redução da radiação residual. Explosões no solo lançam detritos contaminados que voltam como chuva radioativa.

A detonação no ar diminuiu esse efeito, mesmo que a radiação ionizante ainda tenha causado sérios danos. Essa decisão também facilitou a entrada das tropas dos EUA na região, com menor risco de contaminação.

Sem crateras profundas

Explodir no ar evitou a formação de grandes crateras, que poderiam absorver parte do impacto. Em vez disso, os danos se concentraram onde estavam as pessoas e as estruturas. Foi uma escolha técnica e calculada, com consequências devastadoras.

A explosão aérea marcou Hiroshima para sempre. E revelou o poder absoluto da bomba atômica, planejado até o último detalhe.

Com informações de Hiroshima Peace Media e Wikipedia.

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Romário Pereira de Carvalho

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