1. Início
  2. / Construção
  3. / Fim dos motoboys? iFood ganha autorização da Anac para fazer entregas com drones no Brasil
Tempo de leitura 3 min de leitura

Fim dos motoboys? iFood ganha autorização da Anac para fazer entregas com drones no Brasil

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 23/01/2022 às 11:38
Atualizado em 24/01/2022 às 00:37
Motoboys - delivery - drones - iFood
App de delivery usara drones para realizar as entregas em cidades brasileiras – foto: Reprodução/Ifood
Seja o primeiro a reagir!
Reagir ao artigo

O serviço com o uso de drones ainda será testado pela empresa de delivery, mas a mesma já adianta que não será o fim das entregas através de motoboys    

O iFood divulgou na última sexta-feira (21) que a ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – deu permissão para que os drones possam ser utilizados para realizar entregas pelo Brasil. Porém, mesmo que a ANAC já tenha aprovado, o iFood não divulgou quando será feita a implantação desse tipo de serviço.

Leia também

Delivery através de drone é novidade em países da América Latina

De acordo com a empresa brasileira de delivery mais famosa da América Latina, a permissão concedida pela ANAC para utilização comercial diária de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA), também conhecidas como drones, é inédita nos países latinos.

Cada drone poderá carregar pacotes com até 2,5 kg e circular em um raio máximo de até 3 km. No entanto, de acordo com o iFood, essa operação ainda está em fase inicial de testes, mas afirmou que, nos próximos anos, será feita a análise de de localidades em que seja viável a operação plena e eficiente deste novo tipo de delivery, buscando não prejudicar as franquias associadas ao iFood e nem os clientes.

Dia
Xaomi 14T Pro tá um absurdo de potente e barato! Corre na Shopee e garanta o seu agora!
Ícone de Episódios Comprar

Feita essa análise, a empresa de delivery fará os investimentos necessários para atender também em diversas regiões do Brasil e, possivelmente, em outros países onde o iFood é operante. O iFood também ressaltou que, em algumas regiões do Brasil, como São Paulo/SP, Aracaju/SE e Barra dos Coqueiros/SE, já foram realizados testes de delivery através de drones, mas não relatou se o resultado foi positivo ou não. Tradicionalmente, o sistema de delivery é feito por motoboys, mas em algumas localidades os ciclistas tem ajudado nesse sistema de entrega, seja de alimentos ou medicamentos.

Responsabilidade de operação dos drones

A empresa que ficará responsável por toda a operação de voos realizados pelos drones será a Speedbird, que é especialista no desenvolvimento e fabricação de aeronaves não tripuladas. A Speedbird desenvolve todo o sistema de navegação, fazendo com que o drone seja capaz de transportar e realizar a entrega eficientemente de pequenas encomendas.

Dentre as pequenas entregas, além de comida, os drones da Speedbird são eficientes também no delivery de medicamentos e outros produtos industriais. Além do modelo que possivelmente será utilizado pelo iFood, o DLV-1, projetado exclusivamente para áreas urbanas e trajetos de 2 a 3 km, outros modelos importantes fazem parte da linha de drones Speedbird, tais como o DLV-2, projetado para transporte de cargas mais pesadas (até 8 kg), e o DLV-4, projetado para transportar até 5 kg, entre uma cidade e outra, podendo circular até 100 km.

Com drones em ação, motoboys ficarão sem emprego?

De acordo com Fernando Martins, o atual head de logística e inovação do iFood, quando o sistema de delivery através de drone for implantado, será realizada uma grande mudança que agilizará as entregas de diferentes formas, mas não substituirá o serviço prestado por motoboys e ciclistas, apenas complementar o serviço dos entregadores, levando mais conforto e praticidade às franquias e também à clientela. As entregas realizadas por drones e motoboys possivelmente serão um sucesso no país.

Comentários fechados para esse artigo.

Mensagem exibida apenas para es.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

Compartilhar em aplicativos