Nova regra aprovada pelo Senado exige exame toxicológico para tirar ou renovar a carteira de motorista; medida inclui motoristas de aplicativos e promete financiar CNHs para pessoas de baixa renda com multas de trânsito.
Tirar ou renovar a carteira de motorista pode ficar ainda mais criterioso. O Senado Federal aprovou um projeto de lei que torna obrigatório o exame toxicológico para todos os motoristas, sejam profissionais ou não. Quer saber como isso pode impactar você?
O que muda com a aprovação do exame toxicológico para carteira de motorista?
Agora, o exame toxicológico a a ser requisito tanto para quem vai tirar a carteira de motorista pela primeira vez quanto para renová-la. Essa exigência vale para todas as categorias de habilitação, sem exceção. Sim, até os motoristas de aplicativos entram nessa regra.
Os senadores argumentam que a medida busca mais segurança no trânsito, principalmente ao combater a condução sob influência de substâncias psicoativas. A responsabilidade de pagamento do exame, no caso de motoristas de aplicativos, ficará com os próprios condutores, já que não existe vínculo empregatício com as plataformas.
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Mas quem paga por isso? Essa é a grande questão. Para muitos, o custo adicional pode ser um obstáculo, especialmente para quem já enfrenta dificuldades financeiras. Por outro lado, há uma boa notícia: o projeto também prevê que o dinheiro arrecadado com multas de trânsito será usado para financiar CNHs de pessoas de baixa renda.
Essa iniciativa visa reduzir o impacto econômico da habilitação, que pode ultraar R$ 2.500 em alguns estados. Afinal, quem nunca ouviu alguém reclamar que tirar a carteira de motorista virou um luxo inível? Essa mudança pode ajudar a transformar esse sonho distante em realidade.
Argumentos dos legisladores
Os defensores do projeto destacam a importância de democratizar o o à carteira de motorista, um documento que vai além de permitir dirigir. Para muitos, é a porta de entrada para oportunidades de emprego, especialmente em áreas como transporte e entregas.
O exame toxicológico pretende reforçar a segurança no trânsito, afastando condutores que possam representar riscos por conta do uso de substâncias proibidas. Segundo o senador Carlos Portinho, a medida é mais um o para garantir um trânsito mais responsável e menos perigoso.
Outras mudanças no projeto de lei
O projeto não para por aí. Foram incluídas outras alterações importantes, como a possibilidade de transferir veículos de forma totalmente eletrônica. Isso promete agilizar processos que antes dependiam de muita burocracia.
Outra mudança interessante foi o aumento da pontuação mínima para suspensão da CNH, que a de 40 para 50 pontos, exceto em casos de infrações graves. Essa flexibilização pode trazer um alívio para motoristas que acumulam pontos, mas sem cometerem infrações de alto risco.
Antes de começar a valer, o projeto ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados. Por isso, ainda há um caminho a ser percorrido, mas as expectativas são de que a medida seja bem recebida pelos parlamentares.
Se aprovada, a nova lei pode transformar o processo de obtenção e renovação da carteira de motorista, tornando-o mais rigoroso e, ao mesmo tempo, mais inclusivo para pessoas de baixa renda.
A aprovação desse projeto pelo Senado promete trazer mudanças significativas para quem precisa tirar ou renovar a carteira de motorista. Embora o exame toxicológico possa ser visto como um custo a mais, o financiamento de CNHs para baixa renda equilibra a balança, democratizando o o ao documento.
Concordo que o exame toxicológico deva ser pra todos os motoristas. O trânsito está muito violento.