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Saiba qual temperatura do ar-condicionado que mais consome energia e evite um aumento na conta de luz de até 25%. Fique por dentro das principais dicas dosespecialistas!
Com o fim do inverno se aproximando no Brasil, o ar-condicionado volta a ser um aliado essencial para muitos lares e empresas. No entanto, o uso excessivo pode gerar um aumento significativo na conta de luz. Segundo especialistas em eficiência energética (Aneel), é fundamental adotar práticas conscientes para evitar despesas inesperadas no consumo de eletricidade. Pensando nisso, neste artigo, explicamos quais configurações de temperatura fazem o ar-condicionado consumir mais energia e como utilizá-lo de maneira mais eficiente.
De acordo com Thiago Barral, diretor de estudos econômico-energéticos e ambientais da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o uso de ar-condicionado em residências no Brasil triplicou nos últimos 12 anos. A EPE projeta que a demanda por eletricidade devido ao uso de ar-condicionado continue crescendo nos próximos anos. Para Barral, é necessário implementar índices mínimos mais ambiciosos para os equipamentos de ar-condicionado operarem mais eficientemente quanto ao consumo de energia.
Além disso, Samira Sousa, coordenadora geral de Eficiência Energética do Ministério de Minas e Energia, destaca que grandes perdas de energia podem ser mitigadas com o uso consciente de aparelhos de climatização. Ela reforça que o incentivo para pesquisas em tecnologia é primordial: “Sem inovação não se criam novas soluções nem se gera mais eficiência”.
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Saiba qual a temperatura ideal do ar-condicionado para evitar aumento na conta de luz
Um dos fatores críticos a considerar é a temperatura ajustada no aparelho. Quanto mais baixa for a temperatura, maior será o consumo de energia. Desta forma, é necessário evitar a temperatura do ar-condicionado que mais consome energia. Para otimizar o uso do ar-condicionado, é recomendado se ajustar a temperatura entre 23° e 25°C.
Essa faixa não apenas proporciona conforto térmico, mas também contribui para manter o ambiente menos seco, beneficiando a saúde. Além disso, cada grau abaixo dessa faixa pode gerar um aumento de eletricidade em até 5% no consumo. O ar-condicionado, aliado com outros eletrodomésticos como a geladeira, está entre os maiores consumidores de energia em uma casa.
Colocar o aparelho para temperaturas muito baixas, como 20°C, pode elevar o consumo em até 25%, impactando diretamente no aumento da conta de luz. Desta forma, saber a temperatura do ar-condicionado que mais consome energia é essencial para reduzir a conta de luz e gerar um futuro mais sustentável. Com apenas algumas mudanças simples nos hábitos diários, será possível desfrutar do conforto térmico sem comprometer o orçamento.
Dicas para evitar aumento de até 25% na conta de luz
Para manter o consumo de energia sob controle e evitar aumento na conta de luz, algumas práticas podem ser utilizadas. Encontre um posicionamento estratégico e evite instalar o ar-condicionado próximo a fontes de calor, como lâmpadas potentes, aproveite o calor natural para secar roupas, reduzindo o uso de máquinas de lavar e secadoras.
Outra dica é ter uma iluminação eficiente, optando por lâmpadas LED, que consomem até 80% menos energia que as fluorescentes, aproveite ao máximo a luz natural durante o dia. Também desligue luzes e eletrônicos quando não estiverem em uso, mesmo que estejam na tomada.
Reduza o tempo no chuveiro para economizar energia, verifique regularmente o funcionamento do ar-condicionado e geladeira, visto que peças danificadas podem aumentar o consumo.
A principal dica é manter a manutenção regular do ar condicionado para que seu funcionamento continue eficiente. Agora que você já sabe a temperatura do ar-condicionado que mais consome energia, saiba que filtros sujos ou obstruídos podem forçar o aparelho a trabalhar mais, aumentando o consumo de energia. Além disso, a manutenção preventiva pode prolongar a vida útil do equipamento e melhorar a qualidade do ar no ambiente.
Palavras dos especialistas sobre o uso eficiente do ar-condicionado
Segundo o engenheiro mecânico Arnaldo Lopes Parra, vice-presidente de marketing da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado e Ventilação (Abrava) e especialista em climatização (Abrava), o funcionamento do ar-condicionado pode ser comparado ao consumo de combustível de um veículo.
Ele explica que, ao dirigir a 80 km/h em uma via plana, o consumo é menor do que ao subir uma ladeira, pois a exigência do motor é maior. Da mesma forma, o ar-condicionado consome mais energia quando precisa resfriar um ambiente muito quente rapidamente, em vez de manter uma temperatura estável ao longo do tempo.
Já segundo Fernanda Roccon, arquiteta da VRF Engenharia e pós-graduada em engenharia da climatização (VRF Engenharia), muitas pessoas acreditam erroneamente que configurar o ar-condicionado na temperatura mínima fará com que o ambiente resfrie mais rápido. No entanto, o aparelho foi projetado para operar continuamente em uma temperatura confortável, proporcionando um resfriamento eficiente sem sobrecarregar o sistema ou aumentar excessivamente o consumo de energia.
