Estado ocupa o topo do ranking das estradas mais perigosas do Brasil! Com altos índices de acidentes e infraestrutura precária, as rodovias do estado representam um risco constante para motoristas e ageiros.
Santa Catarina, estado conhecido por suas paisagens deslumbrantes e economia vibrante, enfrenta um desafio alarmante que contrasta com suas belezas naturais.
Recentemente, o estado liderou um ranking nacional que nenhum lugar gostaria de encabeçar: o das estradas mais perigosas do Brasil, conforme publicou o portal O Povo.
Essa posição preocupante acende um alerta sobre a segurança viária na região e exige atenção de autoridades e motoristas.
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BR-101: a rodovia mais perigosa do país
De acordo com um estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Santa Catarina possui cinco dos dez trechos rodoviários mais perigosos do país.
A BR-101, que corta o estado de norte a sul, destaca-se negativamente.
O trecho entre os quilômetros 110 e 120 registrou 235 acidentes e nove mortes, enquanto o segmento entre os quilômetros 190 e 200 contabilizou 249 acidentes e três mortes no período analisado.
Outros trechos críticos em Santa Catarina
Além da BR-101, outras rodovias federais em Santa Catarina apresentam trechos críticos.
A BR-470 possui quatro segmentos com alta incidência de acidentes, sendo o mais preocupante entre os quilômetros 50 e 60, com 88% de probabilidade de ocorrências graves durante o Carnaval de 2025.
Já a BR-280 conta com três trechos críticos, destacando-se o segmento entre os quilômetros 50 e 60, com 75% de chance de acidentes graves.
Causas dos acidentes e medidas preventivas
Diversos fatores contribuem para a elevada taxa de acidentes nas rodovias catarinenses.
Entre as principais causas estão a imprudência dos motoristas, como ultraagens indevidas e excesso de velocidade, além de condições adversas das vias, como sinalização inadequada e falta de manutenção.
Para mitigar esses problemas, é essencial a implementação de medidas preventivas, tais como:
- Fiscalização rigorosa: Aumento das operações de fiscalização para coibir infrações de trânsito e garantir o cumprimento das leis.
- Educação no trânsito: Campanhas educativas voltadas para a conscientização dos motoristas sobre comportamentos seguros e responsáveis.
- Melhorias na infraestrutura: Investimentos em manutenção e ampliação das rodovias, garantindo melhores condições de trafegabilidade e segurança.
Impacto econômico e social
Os altos índices de acidentes não afetam apenas as vítimas e suas famílias, mas também têm repercussões significativas na economia e na sociedade.
Os custos associados a atendimentos médicos, perdas materiais e redução da produtividade são expressivos.
Além disso, a sensação de insegurança nas estradas pode impactar negativamente o turismo e o transporte de cargas, setores vitais para a economia catarinense.
As piores rodovias do Brasil
A pesquisa da CNT também destacou outras rodovias com condições críticas.
Entre as dez piores do país, destacam-se:
PE-545, de Exu a Ouricuri (PE): Apresenta cerca de 70 km com condições precárias de pavimentação e sinalização.
PE-096, de Palmares a Barreiros (PE): Com aproximadamente 48 km, essa rodovia enfrenta problemas estruturais significativos.
PB-400, de Cajazeiras a Conceição (PB): Trecho com altos índices de acidentes devido à falta de manutenção adequada.
RN-118, de Macau a Itajá (RN): Conhecida por suas condições ruins, impactando negativamente o tráfego local.
PE-177, de Quipapá a Garanhuns (PE): Rodovia com trechos críticos que necessitam de reparos urgentes.
RS-153, de Barros Cassal a Vera Cruz (RS): Apresenta problemas de infraestrutura que comprometem a segurança dos usuários.
RS-640, de São Vicente do Sul a Rosário do Sul (RS): Condições inadequadas de pavimentação e sinalização.
RJ-155, de Barra Mansa a Angra dos Reis (RJ): Rodovia com histórico de acidentes devido às más condições.
PB-066, de Ingá a Itambé (PB): Necessita de melhorias para garantir a segurança dos motoristas.
AC-010, de Porto Acre a Rio Branco (AC): Enfrenta desafios estruturais que dificultam o tráfego seguro.
Perspectivas para o futuro
A situação das rodovias brasileiras exige atenção contínua e investimentos estratégicos.
Além de medidas emergenciais para redução dos índices de acidentes, é fundamental um planejamento de longo prazo que contemple manutenção regular, fiscalização eficiente e conscientização dos motoristas.
Com a implementação de políticas públicas eficazes e o engajamento da sociedade, é possível transformar esse cenário e reduzir os impactos negativos das rodovias perigosas.