Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal revela as cidades que mais se destacam no Brasil em 2023, apontando um caminho de crescimento através da saúde, educação e geração de empregos.
O desenvolvimento de uma cidade pode ser medido de diversas formas, mas um dos indicadores mais eficazes para avaliar a qualidade de vida da população é o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM).
Divulgado recentemente, o ranking que traz as dez cidades mais desenvolvidas do Brasil em 2023, segundo o IFDM, chama a atenção pela presença marcante de municípios do interior de São Paulo e Paraná, que vêm se destacando na implementação de políticas públicas que favorecem a saúde, educação e a geração de emprego e renda.
Esses são os pilares que, de acordo com a pesquisa, sustentam o crescimento das cidades mais avançadas do país.
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A pesquisa, realizada pelo Sistema Firjan, analisou 5.550 cidades brasileiras, abrangendo o período de 2013 a 2023.
Com base nos três indicadores — saúde, educação e emprego e renda — as cidades foram classificadas, e o resultado trouxe informações interessantes sobre o progresso das localidades brasileiras.
O índice varia de 0 a 1, sendo que valores mais próximos de 1 indicam um alto nível de desenvolvimento, enquanto valores próximos a 0 refletem um desenvolvimento crítico.
Entre os municípios que despontam no topo da lista, a cidade de Águas de São Pedro, no estado de São Paulo, se destaca com o índice mais alto: 0,8932.
Ao lado dela, São Caetano do Sul, também em São Paulo, e Curitiba, no Paraná, completam o pódio com 0,8882 e 0,8855, respectivamente.
Mas o que essas cidades têm em comum que as coloca em posições tão privilegiadas?
A seguir, vamos analisar os principais indicadores que foram levados em consideração para esse ranking.
Os principais indicadores que definem o IFDM
A metodologia utilizada pelo Sistema Firjan é ampla e considera uma série de fatores que impactam diretamente a qualidade de vida da população.
Os três pilares principais são a saúde, a educação e a geração de emprego e renda, e cada um deles é medido por indicadores específicos, que revelam as reais condições de uma cidade.
Saúde: o que determina a qualidade de vida?
A saúde é um dos pilares mais relevantes para medir o desenvolvimento de um município.
A pesquisa leva em consideração diversos fatores, como internações por condições sensíveis à educação básica, o número de médicos disponíveis para a população e a taxa de cobertura vacinal.
Esses indicadores, entre outros, são cruciais para entender como a saúde pública está organizada nas cidades mais desenvolvidas.
A cidade de Águas de São Pedro, por exemplo, apresenta um excelente desempenho nesse quesito, com baixos índices de internações evitáveis e um bom atendimento médico por habitante.
Além disso, o município se destaca pela sua alta taxa de vacinação e pelas condições favoráveis para o pré-natal, o que contribui para o bem-estar das mães e crianças.
Educação: como a formação impacta o futuro?
A educação é outro fator decisivo no ranking.
A taxa de matrículas em creches, a adequação da formação docente e a distorção idade-série no ensino fundamental e médio são alguns dos fatores avaliados.
Além disso, o desempenho no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) é crucial, principalmente nas etapas iniciais e finais do ensino fundamental.
Cidades como São Caetano do Sul e Curitiba se destacam neste quesito, devido ao grande investimento em educação integral, que visa aumentar o tempo de permanência dos alunos na escola, e a redução da evasão escolar.
Essas cidades têm forte presença de escolas de tempo integral e programas que incentivam a continuidade da educação básica até o ensino médio, promovendo um futuro mais promissor para as crianças e adolescentes.
Emprego e renda: como gerar oportunidades de trabalho?
O desenvolvimento econômico de uma cidade é essencial para medir sua capacidade de gerar empregos e melhorar a qualidade de vida da população.
A absorção da mão de obra formal, o PIB per capita e a diversidade econômica são elementos que compõem esse indicador.
Em cidades como Maringá e Americana, a economia é caracterizada pela presença de indústrias bem estabelecidas e pela diversificação dos setores produtivos.
Esses fatores, aliados a boas políticas de apoio à iniciativa privada, resultam em uma maior geração de emprego e renda.
Além disso, a participação dos salários no PIB e a proporção de trabalhadores formais são indicadores que demonstram a sustentabilidade das economias locais.
O ranking das 10 cidades mais desenvolvidas do Brasil
Confira abaixo o ranking completo das cidades mais desenvolvidas do Brasil, com base no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que vai de 0 a 1:
- Águas de São Pedro (SP) – 0,8932
- São Caetano do Sul (SP) – 0,8882
- Curitiba (PR) – 0,8855
- Maringá (PR) – 0,8814
- Americana (SP) – 0,8813
- Toledo (PR) – 0,8763
- Marechal Cândido Rondon (PR) – 0,8751
- São José do Rio Preto (SP) – 0,8750
- Francisco Beltrão (PR) – 0,8742
- Indaiatuba (SP) – 0,8723
Essas cidades se destacam pelo seu compromisso com a qualidade de vida e pelo esforço constante em melhorar as condições de saúde, educação e emprego para seus habitantes.
A importância do IFDM para os cidadãos
O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) é uma ferramenta importante não apenas para os gestores públicos, mas também para os cidadãos.
Ele oferece uma visão clara sobre os avanços e desafios que cada cidade enfrenta.
Além disso, o índice pode ajudar a orientar políticas públicas e a priorizar investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e emprego.
Para os moradores dessas cidades, um IFDM alto é sinônimo de uma vida mais tranquila e com melhores perspectivas de futuro, especialmente em relação ao o a serviços públicos de qualidade e à oferta de empregos.
Desafios a serem superados
Apesar de muitas dessas cidades estarem no topo do ranking, ainda há desafios a serem enfrentados.
O desenvolvimento não é homogêneo, e mesmo as cidades mais avançadas precisam continuar investindo em áreas como saúde mental, infraestrutura e mobilidade urbana.
A inovação no uso de tecnologias e a adaptação ao novo mercado de trabalho também são pontos que exigem atenção.
E você, o que acha do desenvolvimento das cidades brasileiras? Você acredita que o ranking do IFDM reflete a verdadeira qualidade de vida nas cidades brasileiras? Comente sua opinião abaixo!