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Equipe de arqueólogos diz ter descoberto cidade subterrânea sob pirâmides do Egito; Técnicas utilizadas geram polêmica e especialistas pedem cautela

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 23/03/2025 às 15:51
Recentemente, uma equipe de arqueólogos italianos e escoceses anunciou a descoberta de uma vasta "cidade subterrânea" sob as pirâmides de Gizé, no Egito. Utilizando tecnologia de radar de abertura sintética (SAR), os pesquisadores afirmam ter identificado estruturas subterrâneas que poderiam redefinir a compreensão da arquitetura e dos rituais do antigo Egito.
Recentemente, uma equipe de arqueólogos italianos e escoceses anunciou a descoberta de uma vasta “cidade subterrânea” sob as pirâmides de Gizé, no Egito. Utilizando tecnologia de radar de abertura sintética (SAR), os pesquisadores afirmam ter identificado estruturas subterrâneas que poderiam redefinir a compreensão da arquitetura e dos rituais do antigo Egito.

Estruturas detectadas por radar sob a pirâmide de Quéfren incluem salas, túneis e possíveis sarcófagos, sugerindo rede subterrânea com até 2.000 metros de profundidade. Especialistas egípcios, porém, contestam a validade da técnica e dos resultados nas pirâmides.

Uma equipe de arqueólogos italianos e escoceses anunciou a possível descoberta de uma cidade subterrânea sob o complexo das pirâmides de Gizé, no Egito. Utilizando tecnologia de radar de abertura sintética (SAR), os cientistas afirmam ter identificado estruturas profundas, salas conectadas por túneis, e até um sarcófago oculto sob a pirâmide de Quéfren. A revelação, publicada inicialmente pelo portal O Globo no dia 23 de março de 2025, reacende o debate sobre o que ainda está escondido no coração do Egito Antigo.

De acordo com os dados do levantamento, seriam ao menos cinco salas subterrâneas, oito grandes formações verticais (possivelmente poços), e uma rede de túneis que se estenderia por até 2.000 metros de profundidade e mais de 600 metros de largura — algo jamais documentado sob o platô de Gizé.

Radar revela estruturas sob a pirâmide de Quéfren

O estudo foi realizado por arqueólogos da Universidade de Edimburgo, na Escócia, em parceria com pesquisadores do Instituto Arqueológico de Roma. Segundo o site ZAP Notícias, os pesquisadores utilizaram tecnologia SAR de alta resolução, normalmente empregada em escavações profundas e inspeções geológicas subterrâneas, para mapear o subsolo da pirâmide de Quéfren sem a necessidade de escavações físicas.

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A equipe relatou que, dentro de uma das pirâmides reveladas, há um grande compartimento contendo o que parece ser um sarcófago ainda não identificado, o que levantou especulações sobre a possibilidade de uma tumba nunca explorada. Os dados também mostrariam caminhos subterrâneos interligando diferentes níveis da estrutura, o que muitos interpretam como indícios de uma espécie de “cidade cerimonial” oculta.

Possível ligação com mitos antigos egípcios

Alguns pesquisadores envolvidos no projeto sugeriram que as formações podem estar relacionadas aos Salões de Amenti, uma figura mitológica egípcia que representaria uma morada espiritual, segundo registros dos Textos das Pirâmides. A menção a Amenti reacendeu o fascínio de teóricos da antiguidade e entusiastas da egiptologia alternativa, como relatado pelo New York Post e pelo portal R7 Notícias.

Apesar do entusiasmo, outros estudiosos e autoridades locais reagiram com cautela e descrença diante da alegação.

Zahi Hawass e outros especialistas contestam os dados da cidade subterrânea sob pirâmides do Egito

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O arqueólogo e ex-ministro de antiguidades do Egito, Dr. Zahi Hawass, conhecido por seu trabalho de décadas nas pirâmides, classificou a descoberta como “completamente falsa”. Segundo ele, “não há qualquer evidência científica validada” que comprove a existência de uma cidade subterrânea sob Gizé. Em entrevista ao canal Al-Ahram, Hawass declarou que os métodos usados pela equipe estrangeira “não seguem padrões aceitos pela comunidade arqueológica internacional”.

Lawrence Conyers, especialista em radar da Universidade de Denver (EUA), apontou que as imagens obtidas podem estar sendo mal interpretadas. Ele afirmou ao New York Post que os sinais detectados pelo SAR podem ser “formações naturais, pequenas cavidades ou ruínas já conhecidas próximas à superfície”.

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Ricardo
Ricardo
04/04/2025 05:22

Triste a falta de consciência desperta !!!

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites G, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no [email protected]

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