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Equinor decide adiar início da produção do projeto do Campo de Bacalhau, no pré-sal da Bacia de Santos, para o ano de 2025 devido aos atrasos no cronograma causados pela pandemia do Covid-19

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 11/02/2023 às 04:59
Os atrasos nos projetos de exploração de óleo e gás no pré-sal brasileiro são decorrentes dos impactos da pandemia do Covid-19. A Equinor anunciou o adiamento da produção do Campo de Bacalhau, na Bacia de Santos, para o ano de 2025.
Foto: Equinor

Os atrasos nos projetos de exploração de óleo e gás no pré-sal brasileiro são decorrentes dos impactos da pandemia do Covid-19. A Equinor anunciou o adiamento da produção do Campo de Bacalhau, na Bacia de Santos, para o ano de 2025.

A companhia de óleo e gás Equinor enfrenta problemas para manter o seu cronograma de projetos previstos para os próximos anos. Após os impactos da pandemia do Covid-19 em suas operações, a empresa anunciou o adiamento do projeto do Campo de Bacalhau, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. Agora, o início da produção deve acontecer somente no ano de 2025, conforme divulgado pela petroleira.

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Fonte: Além da Superfície

Atrasos no cronograma de projetos da Equinor leva ao adiamento da produção no pré-sal do Campo de Bacalhau para o ano de 2025

Após mais de 2 anos desde o início da pandemia do Covid-19, a indústria global ainda se movimenta para uma normalização das operações.

Ao longo dos primeiros anos desde a descoberta do vírus, os impactos nos projetos de óleo e gás foram significativos, causando a suspensão e até a paralisação de algumas importantes campanhas no território brasileiro.

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Agora, mais um importante player do mercado de óleo e gás anuncia o adiamento de um de seus empreendimentos. A Equinor está com previsão de iniciar a produção no Campo de Bacalhau somente em 2025, devido aos atrasos no seu cronograma.

Os dados sobre o adiamento do projeto no pré-sal da Bacia de Santos foram divulgados pelo presidente da companhia, Anders Opedal.

Ele destacou que a pandemia afetou de forma significativa as operações da Equinor e seu plano de projetos para os próximos anos, incluindo a produção do Campo de Bacalhau.

Agora, a empresa continua se movimentando para recuperar os prazos perdidos nos últimos anos.

Acho que todos os projetos foram prejudicados pela covid-19 e não apenas os estaleiros na Ásia, mas em todo o mundo e também na Noruega. Estamos nos recuperando disso agora. E Geir [Tungesvik, vice-presidente de Projeto, Perfuração e Compras] e sua equipe estão fazendo um progresso muito bom. Estamos dentro do planejamento com o projeto Castberg [na Noruega], mas o projeto Bacalhau no Brasil será entregue em 2025”, afirmou Opedal durante uma conferência com os investidores da empresa.

Projeto do pré-sal da Bacia de Santos, produção no Campo de Bacalhau, é o maior empreendimento internacional da Equinor

A produção no Campo de Bacalhau é um projeto operado pela Equinor (40%), em sociedade com a ExxonMobil (40%) e Petrogal (20%).

Além disso, a estatal Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) também participa do consórcio, como gestora do contrato de partilha.

Esse é o primeiro projeto de produção no pré-sal nacional desenvolvido por uma empresa multinacional, garantindo ainda mais olhares para o alto potencial da região da Bacia de Santos no Brasil.

No fim do ano de 2022, a Equinor iniciou sua campanha de perfuração no Campo de Bacalhau para dar continuidade ao projeto.

Ela tem o objetivo de seguir com duas etapas de produção na área, mas ainda sofre com as consequências dos atrasos em seu cronograma.

Isso, pois a indústria petrolífera convive, desde a recuperação das atividades do setor após o choque de preços de 2020. Diversas empresas abandonaram projetos ao longo dos últimos anos.

No entanto, mesmo com o adiamento da produção no Campo de Bacalhau, a Equinor segue com seu planejamento para o projeto no pré-sal da Bacia de Santos.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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