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Entenda o funcionamento de um navio-sonda e como é possível alcançar os poços submarinos de petróleo

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 04/02/2020 às 19:15
Entenda o funcionamento de um navio-sonda e como é possível alcançar os poços submarinos de petróleo
Entenda o funcionamento de um navio-sonda e como é possível alcançar os poços submarinos de petróleo

Entenda como funciona um navio-sonda, como é possível alcançar os poços submarinos de petróleo e vencer a turbulência provocada por ventos e marés

Este artigo tem a finalidade de difundir o funcionamento de um navio-sonda. Entenda de que maneira é possível alcançar os poços submarinos de petróleo e ainda com o grande desafio de vencer a turbulência provocada por ventos e marés. Acompanhe! PetroRio compra FPSO OSX-3 da petroleira OGX e 80% do campo de petróleo Tubarão Martelo na Bacia de Campos

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As jazidas de petróleo podem ser encontradas tanto em camadas mais superficiais quanto mais profundas da terra.

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Podemos encontrar jazidas de petróleo também no fundo mar, mas para isso é faz-se necessário a utilização de  equipamento capaz de ultraar toda a camada de água e alcançar o fundo do oceano para fazer a perfuração e para isso é utilizado o navio-sonda.

As plataformas de perfuração

Há variados tipos de plataformas para a produção de petróleo, porém nem todas atingem as jazidas em águas mais profundas. Para isso faz-se necessário a utilização de uma Unidade de Perfuração Marítima (UPM).

Com a necessidade de perfurar jazidas submarinas profundas, novas técnicas e equipamentos offshore surgiram. Dentre elas estão as plataformas do tipo navio-sonda.

Afinal, o que é uma plataforma tipo navio-sonda?

As perfurações marítimas são semelhantes as feitas em terra. A diferença é que as sondas que utilizamos no mar têm a diferença de se acomodar a diferentes profundidades, tornando possível explorar áreas muito mais amplas sem muitas limitações.

As plataformas do tipo navio-sonda foram projetadas para fazer a perfuração de poços submarinos ultraando uma lâmina d’água com mais de 2.000 m.  As mesmas podem ser operadas sem o e de barcos de apoio ou de serviço.

A torre de perfuração do navio-sonda fica localizada em seu centro. Há uma abertura no casco que possibilita a agem da coluna de perfuração, por onde são montados os componentes utilizados durante a operação.

Assim, a lâmia d’água é transposta, o equipamento atinge o fundo do mar e começa sua perfuração até atingir a jazida de petróleo. Por isso, essa plataforma oferece a possibilidade de perfurar a grandes distâncias da costa.

Como é possível manter o navio-sonda estável?

Você deve estar se perguntando como é possível manter o navio-sonda estável em detrimento das turbulências em função das ondas, correntes e dos ventos.

A razão está no fato de que o navio-sonda tem um sistema de posicionamento que é composto por propulsores, sensores acústicos e computadores. Toda essa tecnologia moderna consegue anular os efeitos provocados pelas correntes, as ondas e o vento, mantendo o navio estável em sua posição.

O equipamento auxilia manter a estabilidade da embarcação de uma forma automática, mas também existe a possibilidade de um navio-sonda ser ancorado no solo marítimo para realizar as perfurações.

As plataformas de perfuração do tipo navio-sonda são as mais indicadas para a produção de petróleo, não só pelo fato de permitirem explorar poços submarinos mais profundos, como por sua grande capacidade de estocagem, garantindo uma maior autonomia, tanto em função de não precisarem dos barcos de apoio como também por se localizarem a grandes distâncias da costa.

por – Etesco

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Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas militar, segurança, indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato com [email protected] para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não enviar currículo.

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