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Energia eólica sem turbinas giratórias, usando apenas uma folha vibratória de material piezoelétrico, é a mais nova inovação em renováveis

Publicado em 27/05/2025 às 08:04
Energia eólica, Vibração, Inovação
Imagem: Divulgação

Tecnologia indiana usa folha vibratória e material piezoelétrico para gerar eletricidade de forma silenciosa, barata e eficiente em qualquer ambiente

Um novo tipo de coletor de energia eólica pode mudar a forma como produzimos eletricidade. Em vez de turbinas grandes, a inovação vem de uma simples folha metálica que vibra com o vento. Criada por pesquisadores do IIT Bombay, na Índia, a tecnologia é silenciosa, barata e fácil de instalar em ambientes urbanos ou naturais.

Como funciona o coletor sem partes móveis

O sistema usa uma folha flexível feita de polímero, com um material piezoelétrico. Essa folha é colocada ao lado de um cilindro, onde o vento forma vórtices. Esses vórtices fazem a folha vibrar.

As vibrações geram voltagem no material piezoelétrico, que vira eletricidade. O segredo está no fenômeno chamado “travamento de frequência”. A folha vibra em sincronia com o vento, o que aumenta a energia gerada.

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Desempenho nos testes realizados

Nos testes, o sistema mostrou desempenho superior a outros coletores parecidos. Ele conseguiu acender 20 LEDs de forma contínua. Com energia armazenada, chegou a acender até 40 LEDs de forma intermitente.

Também foi testado com um circuito de retificação e armazenamento, mostrando que pode abastecer sensores e pequenos aparelhos eletrônicos.

Vantagens do novo design

Um dos maiores diferenciais da tecnologia é que não tem peças giratórias. Isso reduz o risco de quebra e a necessidade de manutenção.

Outra vantagem é a facilidade de expansão. O sistema pode ser colocado em telhados, paredes, postes ou escondido em outras estruturas. Também não exige grandes quantidades de materiais, como aço ou cimento, e não gera ruído.

Por ser compacto e silencioso, o coletor é ideal para locais onde turbinas eólicas não são viáveis. Também pode ser útil em regiões remotas, onde a eletricidade não chega pela rede tradicional. A produção local de energia ainda ajuda a reduzir perdas durante a transmissão.

Desafios técnicos a superar

Apesar do potencial, a tecnologia ainda precisa ser aprimorada. Os próximos os são melhorar a eficiência de conversão de energia, adaptar o sistema a diferentes tipos de vento e garantir durabilidade em condições adversas. Testes de longo prazo em ambientes reais também são necessários.

Esse coletor vibratório não apenas gera energia do vento. Ele propõe um novo jeito de pensar em eletricidade: simples, limpa, distribuída e ao alcance de todos.

Com informações de EcoIventos.

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Romário Pereira de Carvalho

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