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Empresas da China vencem Petrobras e levam mais da metade do petróleo em leilão de 17 BILHÕES do pré-sal

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 01/08/2024 às 00:19
Empresas da China vencem Petrobras e levam mais da metade do petróleo em leilão de 17 BILHÕES do pré-sal. (Imagem: reprodução)
Empresas da China vencem Petrobras e levam mais da metade do petróleo em leilão de 17 BILHÕES do pré-sal. (Imagem: reprodução)

O leilão de óleo do pré-sal surpreendeu ao ver gigantes chinesas superar a Petrobras e arrematar mais da metade dos barris vendidos. Com arrecadação recorde de R$ 17 bilhões, o evento destacou o potencial do pré-sal brasileiro e levantou questões sobre o futuro do setor de energia no país.

Em um movimento surpreendente, o mercado de petróleo brasileiro testemunhou uma reviravolta inesperada. O recente leilão da produção de óleo do pré-sal, um dos recursos mais valiosos do Brasil, trouxe surpresas que prometem mudar o cenário da energia no país.

O evento, organizado pela estatal Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) e realizado na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, nesta quarta-feira (31), arrecadou um valor recorde, superando todas as expectativas.

Mas o que chamou mais a atenção foi a participação dominante de empresas estrangeiras, especialmente as gigantes chinesas, que superaram a tradicional Petrobras em várias frentes.

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Segundo informações oficiais, o leilão arrecadou impressionantes R$ 17 bilhões, superando a estimativa inicial de R$ 15 bilhões. As companhias chinesas Cnooc e PetroChina garantiram a maior parte dos barris de petróleo ofertados, totalizando 23 milhões dos 37,5 milhões de barris vendidos.

Esse volume será extraído dos campos de Mero e Búzios, localizados no pré-sal da Bacia de Santos, com produção prevista para 2025.

Disputa acirrada e estratégia de mercado

A PPSA, responsável por istrar e fiscalizar a produção de petróleo sob o regime de partilha, organizou o leilão para vender a parcela de produção que cabe ao governo federal.

As regras do certame estabeleciam que venceriam as propostas com o menor desconto em relação ao preço de referência, que foi o valor do Brent acrescido de um desconto máximo de US$ 4,40 para os lotes de Mero e de US$ 4,25 para o lote de Búzios.

Os chineses garantiram sua vitória com descontos menores do que o previsto, aumentando assim a arrecadação final.

O evento contou com a presença de figuras de destaque, como o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente do Conselho de istração da Petrobras, Pietro Mendes.

Os recursos arrecadados serão destinados ao Fundo Social e só deverão entrar nos cofres públicos entre abril de 2025 e abril de 2026, conforme esclareceu Silveira durante a cerimônia.

Resultados e projeções futuras

De acordo com o jornal O Globo, a liderança chinesa no leilão foi clara nos lotes de Mero, onde as empresas Cnooc e PetroChina garantiram dois dos três lotes ofertados.

No primeiro lote, a Petrobras levou com um desconto de US$ 1,85 em relação ao Brent, enquanto Cnooc e PetroChina apresentaram descontos superiores.

Já no segundo lote, após uma disputa acirrada por viva-voz, a Cnooc venceu com um desconto de US$ 1,59. No terceiro lote, a PetroChina superou a Petrobras com um desconto de US$ 1,35.

No campo de Búzios, a Petrobras conseguiu arrematar o lote de 2,5 milhões de barris com um desconto de US$ 1,85, superando a concorrência da Cnooc e da Prio.

A redução dos descontos em relação aos valores máximos estabelecidos pelo edital resultou em uma arrecadação recorde, destacada pela presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro, como a maior já registrada pela estatal.

Expectativas para o futuro e discussões ambientais

Durante o evento, Alexandre Silveira também defendeu a exploração de novas áreas, como a margem equatorial, que depende de autorização do Ibama para a perfuração de poços na costa do Amapá.

Silveira argumentou que a exploração poderia gerar até R$ 5 trilhões em receitas até 2050, um valor que, segundo ele, não pode ser ignorado.

Ao todo, dez empresas participaram do leilão, incluindo gigantes como ExxonMobil, Equinor, Shell, e TotalEnergies.

A arrecadação deste ano, que já soma R$ 3,85 bilhões até julho, mostra a força e o potencial do pré-sal brasileiro, um ativo estratégico que continuará a ser explorado nos próximos anos.

Como você avalia a entrada de empresas estrangeiras no mercado de petróleo do Brasil? Será que essa tendência continuará a crescer nos próximos anos? Deixe sua opinião nos comentários!

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Infante
Infante
08/08/2024 00:40

Petrobras e uma empresa com gente vira lata, influenciado por politiqueiros vira latas. Explora danosamente o pressal descartando o gás associado. Importa em dólares derivados de seu petróleo refinado no exterior, fertilizantes nitrogenados e gás natural. Seu campo gigante de metano no pressal de Sergipe jaz esquecidos há 15 anos. O Brasil em seu todo esculhambou sua oportunidade e seu pressal. Subdesenvolvido e imoral.

Cabeça
Cabeça
03/08/2024 11:50

A China em breve vai ser dona do Brasil,o Brasil vende suas riquezas pra china , minério agora ate o petróleo,vende muito barato e o brasileiro se quiser construir uma casa paga muito caro no ferro, todos os presentes que foram eleitos até hoje nenhum deles dão valor nas riquezas que o Brasil tem

Virgilio
Virgilio
03/08/2024 09:24

A intenção é a longo prazo, acabar com a Petrobrás, assim como fizeram com a Cosipa e nossas siderúrgicas, hoje dominada pelos chineses. Hoje exportamos ferro a preço de **** e importamos aço dos chineses. Continuem elegendo estes políticos corruptos e vamos ser escravos dos chineses.

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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