Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
3 min de leitura
0 comentários
Companhia anuncia plano para construir um navio de carga gigantesco com propulsão nuclear e capacidade para 15.000 contêineres, revolucionando o transporte marítimo.
A indústria naval está prestes a presenciar uma revolução. A Hyundai, por meio da HD Korea Shipbuilding & Offshore Engineering (HD KSOE), anunciou planos para construir um navio porta-contêineres colossal movido a energia nuclear.
Com capacidade para 15.000 contêineres, essa embarcação promete redefinir o transporte marítimo, reduzindo drasticamente as emissões de carbono. O projeto, que utiliza Reatores Modulares Pequenos (SMR), marca um importante o em direção à descarbonização do setor.
Para aprofundar esse avanço, a Hyundai planeja integrar tecnologias complementares, como otimização de rotas com inteligência artificial e monitoramento contínuo da eficiência energética. Estudos de impacto ambiental estão em andamento, visando mitigar possíveis riscos ecológicos.
-
O motor mais confiável do mundo: com 10 milhões de horas de funcionamento comprovadas
-
Porto de Itajaí será transformado em doca independente com investimentos federais de R$ 800 milhões
-
O retorno bilionário do Estaleiro Rio Grande! Como um contrato de US$ 278 milhões está reativando a indústria naval no sul do Brasil
-
APS e Marinha do Brasil firmam parceria estratégica para instalar sistema de monitoramento marítimo de última geração no Porto de Santos
Comprar
Tecnologia SMR
A HD KSOE apresentou o projeto no New Nuclear for Maritime Houston Summit, nos Estados Unidos. A inovação é baseada em pequenos reatores modulares, aprovados em princípio pelo American Bureau of Shipping (ABS).
Esses reatores eliminam a necessidade de motores tradicionais e tanques de combustível, liberando espaço para aumentar a capacidade de carga.
Além disso, a empresa desenvolveu um sistema avançado de blindagem contra radiação, utilizando aço inoxidável e água leve para proteger a tripulação e garantir a integridade estrutural.
Parceria com Baker Hughes e propulsão eficiente
Além disso, a HD KSOE firmou uma parceria com a Baker Hughes para implementar um sistema de propulsão com dióxido de carbono supercrítico.
Essa inovação aumenta a eficiência térmica em cerca de 5% em comparação com sistemas tradicionais. Por conta disso, o navio terá um desempenho energético superior, contribuindo para a sustentabilidade ambiental.
Com isso, a HD KSOE está construindo uma instalação de demonstração nuclear marinha em Yongin, Coreia do Sul.
Essa unidade testará a tecnologia SMR em condições reais, garantindo a conformidade com padrões globais de segurança. Essa abordagem proativa fortalece a credibilidade do projeto diante das autoridades regulatórias e da indústria.
Desafios e oportunidades da energia nuclear no transporte marítimo
Embora a energia nuclear traga benefícios significativos, como a redução de emissões, ela também enfrenta desafios.
A adaptação de embarcações para abrigar reatores nucleares exige grande investimento e novas infraestruturas.
Além disso, questões legais e regulatórias são complexas. No entanto, esses obstáculos podem ser superados com economias de longo prazo e avanços em sustentabilidade.
Por esse motivo, várias empresas, incluindo a KSOE, exploram essa tecnologia como uma alternativa viável ao combustível fóssil.
Avanços e cooperação internacional
A HD KSOE tem investido consistentemente em tecnologia nuclear. Desde 2024, em parceria com a TerraPower, a empresa trabalha no desenvolvimento de reatores SMR de próxima geração.
O projeto inclui pesquisas conjuntas sobre segurança operacional, eficiência térmica e viabilidade econômica. Em dezembro, recebeu um pedido para fabricar equipamentos essenciais para o reator Natrium, nos Estados Unidos, marcando uma conquista estratégica.
Além disso, a HD KSOE participa de seminários internacionais para compartilhar avanços e buscar novas parcerias.
Essa colaboração amplia a experiência da HD KSOE, posicionando-a como líder no desenvolvimento de soluções nucleares para transporte marítimo e fortalecendo seu papel em uma futura cadeia de fornecimento global.
