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Empresa chinesa desembarca no Brasil e inaugura primeira fábrica de turbinas eólicas fora da China; iniciativa pode gerar mais de 500 empregos

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 29/08/2024 às 03:07
Empresa chinesa desembarca no Brasil e inaugura primeira fábrica de turbinas eólicas fora da China; iniciativa pode gerar mais de 500 empregos
Empresa chinesa desembarca no Brasil e inaugura primeira fábrica de turbinas eólicas fora da China; iniciativa pode gerar mais de 500 empregos

Goldwind inaugura sua primeira fábrica fora da China, na Bahia, prometendo 500 empregos e impulsionando o setor eólico brasileiro.

Imagine um futuro onde a energia renovável domina o cenário global e o Brasil se posiciona como líder incontestável no setor.

Enquanto a demanda por energia limpa cresce exponencialmente, uma grande movimentação no setor eólico promete mudar o jogo. Uma gigante asiática desembarca no Brasil com promessas ambiciosas, mas será que as expectativas serão atendidas? A resposta pode surpreender até os mais otimistas.

A empresa chinesa Goldwind, uma das maiores fabricantes de turbinas eólicas do mundo, inaugurou nesta terça-feira (27) uma nova fábrica em Camaçari, Bahia.

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Com capacidade para produzir até 150 turbinas por ano, a unidade promete gerar até 100 empregos diretos e 500 indiretos em toda a cadeia de fornecimento no Brasil. O investimento total no empreendimento é de R$ 100 milhões, com a expectativa de conquistar até 30% do mercado brasileiro de aerogeradores.

Primeira unidade fora da China

Estrategicamente instalada no antigo complexo da General Electric (GE), a nova fábrica da Goldwind marca a primeira unidade da empresa fora da China.

A escolha da Bahia como sede foi resultado de um esforço conjunto das autoridades locais para atrair investimentos no setor de energia renovável.

O governador Jerônimo Rodrigues destacou que o projeto não se trata apenas de produzir aerogeradores, mas faz parte de uma política de transição energética para fortalecer a matriz energética brasileira.

Segundo Cao Zhingang, presidente do grupo Goldwind, a instalação da fábrica em Camaçari é um marco importante para a empresa:

“Estamos felizes em lançar esta unidade para atender o crescente mercado brasileiro de energia limpa. Acreditamos no potencial do Brasil e da Bahia para se tornarem líderes globais em energias renováveis“, afirmou Zhingang.

Impacto Econômico e Energético

A inauguração da fábrica ocorre em um momento em que a Bahia se consolida como a maior produtora de energia eólica do Brasil. Com 342 centrais geradoras em operação comercial, o estado contribui com mais de 10.123 MW à potência instalada de geração elétrica no país.

Esses investimentos, que já somam R$ 41,79 bilhões, são responsáveis pela criação de milhares de empregos, sendo que a previsão é que o número de postos de trabalho dobre até 2030, à medida que novos projetos sejam iniciados.

A nova fábrica da Goldwind contribuirá significativamente para esse crescimento. Os aerogeradores produzidos em Camaçari terão potência entre 5,3 e 7,5 MW, superando os modelos nacionais, que chegam a pouco mais de 6 MW.

A meta da empresa é capturar entre 25% e 30% do mercado brasileiro, impulsionando ainda mais a produção de energia limpa no país.

Desafios e Oportunidades

Apesar do otimismo, a chegada da Goldwind ao Brasil não é isenta de desafios. A competição com outras gigantes do setor eólico, além de questões logísticas e regulatórias, pode impactar o sucesso do empreendimento.

Contudo, o apoio governamental e o crescente interesse por energias renováveis criam um ambiente propício para o desenvolvimento desse setor.

Conforme Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, a instalação da nova fábrica é um o crucial para diversificar a matriz energética brasileira e reduzir a dependência de combustíveis fósseis.

Ele destacou que o Brasil pode se tornar uma referência mundial em energia limpa, e o investimento da Goldwind é uma demonstração clara dessa possibilidade.

Momento crucial para o setor

A Goldwind chega ao Brasil em um momento crucial para o setor energético. Com um investimento robusto e promessas de emprego e crescimento econômico, a empresa aposta alto no mercado brasileiro.

Resta saber se o Brasil conseguirá se firmar como um líder global em energias renováveis, ou se desafios internos limitarão o potencial desse novo gigante no cenário eólico.

Será que essa nova fábrica será capaz de atender às expectativas e realmente transformar o Brasil em uma potência global no setor de energia eólica? Deixe sua opinião nos comentários!

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Paula fal
Paula fal
29/08/2024 23:13

Tive a honra de transportar a primeira élice da gowdwind no brasil projeto lagoa do barro, é uma empres espetacular, sucesso pra vcs

Djalma
Djalma
29/08/2024 14:42

A corrupção no Brasil não vai deixar acontecer.

Gustavo
Gustavo
Em resposta a  Djalma
30/08/2024 08:21

Seja otimista!

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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