A busca por mais transparência e eficiência nos gastos públicos levou o governo dos EUA a adotar medidas rigorosas de controle financeiro. Sob a liderança de Elon Musk, o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) anunciou o cancelamento de 200 mil cartões de crédito governamentais, impactando a gestão fiscal.
O Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) anunciou, na última terça-feira, o cancelamento de mais de 200 mil cartões de crédito do governo. A informação foi divulgada por meio de uma postagem na rede social X.
A medida faz parte de um esforço para reduzir os custos istrativos do governo federal. Segundo o DOGE, há aproximadamente 4,6 milhões de cartões de crédito ativos no sistema, com um volume total de 90 milhões de transações no ano fiscal de 2024.
Ordem executiva reforça cortes
O DOGE, supervisionado pelo bilionário e conselheiro da Casa Branca Elon Musk, já havia informado que trabalhava com agências federais para revisar e simplificar as contas de cartão de crédito.
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No dia 18 de fevereiro, o órgão iniciou auditorias para avaliar a real necessidade desses cartões.
Pouco depois, em 25 de fevereiro, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva para implementar um congelamento de 30 dias nos cartões de crédito usados por funcionários do governo.
O decreto faz parte de um programa maior de transformação nos gastos federais, promovido pela atual istração.
Na atualização mais recente, o DOGE informou que o programa piloto já auditou 16 agências, com destaque para os avanços no Departamento de Saúde e Serviços Humanos e no Departamento do Interior.
Congelamento impacta operações do governo
A decisão de limitar o uso de cartões de crédito tem gerado impacto em diversas agências federais.
Embora existam exceções para operações essenciais, como resposta a desastres naturais, serviços de emergência e benefícios sociais, outras áreas enfrentam dificuldades operacionais.
Funcionários da Food and Drug istration (FDA) relataram que a restrição dificulta a compra de suprimentos de laboratório. Segundo reportagens do Washington Post e da Wired, a agência enfrenta entraves para manter suas operações normais.
No Departamento de Defesa, civis receberam um limite de apenas US$ 1 em seus cartões de crédito de viagem.
Um memorando interno, datado de 5 de março, informa que viagens ligadas a operações militares ou mudanças permanentes de estação são exceções à regra. Outras agências federais também enfrentam limitações semelhantes.
A medida de contenção faz parte da estratégia do governo para reduzir gastos, mas tem gerado preocupação entre funcionários e especialistas sobre os impactos na eficiência dos serviços públicos.
O DOGE ainda não detalhou quais serão os próximos os do programa de auditoria.
Com informações de