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Descoberta pode transformar para sempre este estado do Norte com aumento de 61% do PIB e 54 mil empregos; entenda o porquê

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 18/03/2025 às 16:49
Descoberta na Margem Equatorial pode revolucionar o Amapá com aumento de 61% no PIB e 54 mil empregos. Entenda os impactos dessa mudança!
Descoberta na Margem Equatorial pode revolucionar o Amapá com aumento de 61% no PIB e 54 mil empregos. Entenda os impactos dessa mudança!

Estado pode viver uma transformação histórica! Uma exploração promete aumento de 61% no PIB e 54 mil novos empregos.

A exploração da Margem Equatorial, considerada uma prioridade estratégica para o Brasil, pode transformar a economia do Amapá e de outros estados do Norte e Nordeste.

Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do Amapá pode crescer 61,2%, além da geração de 54 mil novos empregos.

A iniciativa foi tema de um seminário realizado na Assembleia Legislativa do Amapá na última sexta-feira (14), destacando as oportunidades e desafios desse potencial energético.

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A Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, tem sido chamada de “novo pré-sal”, pois sua capacidade estimada de produção pode chegar a 1,1 milhão de barris de petróleo por dia.

Diante desse potencial, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) incluiu a exploração da região como uma das prioridades para 2025.

Se concretizada, essa descoberta poderá impulsionar a economia brasileira e reduzir a dependência de importação de combustíveis.

Potencial econômico e social para o Amapá

O impacto da exploração do petróleo na Margem Equatorial pode trazer mudanças significativas para o Amapá.

Além da geração de empregos e do aumento expressivo no PIB, a arrecadação de royalties pode impulsionar investimentos em infraestrutura, saúde e educação.

Municípios como Oiapoque, Calçoene, Amapá, Macapá, Itaubal e Santana devem ser os mais beneficiados, com crescimento do comércio e melhorias nos serviços públicos.

Segundo o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a exploração precisa começar o quanto antes.

Se nós não iniciarmos esse processo rapidamente, o desenvolvimento econômico do Brasil será comprometido.Isso afeta desde a indústria até o agronegócio, pois todas essas atividades dependem de energia”, afirmou.

Com o avanço das pesquisas e a aprovação dos projetos, a expectativa é que os primeiros barris sejam extraídos na próxima década.

Petrobras e responsabilidade ambiental

A Petrobras lidera as pesquisas na Margem Equatorial e chega à região com um histórico sólido de inovação e responsabilidade ambiental.

“A Petrobras traz muita informação científica, conhecimento e responsabilidade.

Ela é uma das empresas mais respeitadas no mundo nesse setor, tanto do ponto de vista ambiental quanto tecnológico”, destacou Góes.

Apesar das promessas de desenvolvimento, há preocupações sobre os impactos ambientais.

A Margem Equatorial abriga ecossistemas sensíveis e comunidades que dependem da pesca artesanal.

No entanto, segundo Góes, o presidente Lula já se manifestou favorável à exploração, desde que todas as obrigações ambientais sejam respeitadas.

O Amapá tem todas as condições para liderar esse processo porque é o único estado brasileiro que é negativo em emissões de carbono, ou seja, captura mais gases do que emite”, explicou o ministro.

Especialistas afirmam que, se aplicada com tecnologia de ponta e rígidos padrões de controle, a exploração pode coexistir com a preservação ambiental.

Oportunidades para diversos setores

A possibilidade de crescimento econômico animou representantes de diferentes setores da sociedade amapaense.

O presidente da Federação dos Pescadores e Aquicultores do Estado do Amapá (FEPAP), Leidinaldo Luiz Gama de Paula, destacou a importância da atividade para os trabalhadores da pesca.

A pesca caminha junto com o desenvolvimento.A exploração de petróleo pode ser o divisor de águas para o nosso estado”, afirmou.

O comerciante Nilson Nogueira, que trabalha com a venda de açaí, acredita que a iniciativa abrirá novos horizontes.

O Amapá ainda não tem uma base econômica forte para impulsionar novas políticas.A população espera há muito tempo por um desenvolvimento que nos torne competitivos em relação a outros estados”, disse.

Além disso, a expectativa também é alta entre os jovens e trabalhadores que buscam novas oportunidades.

O vendedor de peixe Abmael de Souza vê a exploração como uma chance para a qualificação profissional.

Será uma grande oportunidade para os jovens estudarem e trabalharem na área, já que a atividade exigirá mão de obra especializada”, pontuou.

Com isso, universidades e instituições técnicas já discutem a criação de cursos voltados para a indústria do petróleo.

Como será o processo de exploração

O projeto de exploração da Margem Equatorial será dividido em etapas.

Primeiro, serão realizadas pesquisas e prospecções para mapear o potencial real da região.

Em seguida, inicia-se o processo de extração e comercialização do petróleo.

Segundo Góes, os recursos arrecadados serão destinados a investimentos estratégicos no estado.
Com um planejamento adequado, o Amapá pode alcançar um novo patamar de desenvolvimento e consolidar-se como um polo energético nacional.

Embora ainda haja desafios a serem superados, a expectativa é que a exploração da Margem Equatorial se torne um marco na economia do Amapá.

Isso possibilitaria um crescimento econômico sustentável e novas oportunidades para a população.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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