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De 2 milhões a 10 milhões: O aeroporto na África que se transformou com um investimento de 480 milhões de dólares

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 19/12/2024 às 22:44
De 2 milhões a 10 milhões: O aeroporto na África que se transformou com um investimento de 480 milhões de dólares
O Aeroporto Internacional Blaise-Diagne foi construído para resolver o congestionamento crônico do antigo terminal em Dacar e atender à crescente demanda por viagens na região. O novo hub buscou posicionar o Senegal como um centro estratégico de aviação na África Ocidental.
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Com capacidade para 10 milhões de ageiros e equipado para receber aviões gigantes como o Airbus A380, o novo aeroporto na África substituiu um terminal que operava com congestionamento e agora é referência em infraestrutura moderna.

Um aeroporto que saiu da sombra para brilhar como uma joia da infraestrutura africana? Essa é a história do Aeroporto Internacional Blaise-Diagne (AIBD), que colocou o Senegal no mapa global da aviação e ofuscou seu antecessor, o histórico Aeroporto Internacional Léopold Sédar Senghor.

A história do antigo aeroporto na África Ocidental

O Aeroporto Léopold Sédar Senghor, nomeado em homenagem ao primeiro presidente do Senegal, foi por décadas o principal ponto de entrada para líderes mundiais e milhões de ageiros. Localizado no coração de Dacar, ele era mais do que um simples aeroporto: era um símbolo de hospitalidade e orgulho nacional. Imagine um tapete vermelho estendido para personalidades como George Bush e Olaf Scholz — era assim que o Senegal recebia o mundo.

Porém, com o tempo, o crescimento urbano e o aumento da demanda transformaram o aeroporto em uma área de congestionamento constante. Pistas lotadas, falta de espaço e dificuldades de o acabaram destacando a necessidade urgente de uma solução mais moderna e eficiente.

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A visão do futuro: o Aeroporto Internacional Blaise-Diagne

O Aeroporto Internacional Blaise-Diagne ocupa uma área de 4.500 hectares, foi construído a 38 km de Dacar e custou 480 milhões de dólares. Ele tem capacidade para atender até 10 milhões de ageiros por ano e receber aeronaves de grande porte, como o Airbus A380.
O Aeroporto Internacional Blaise-Diagne ocupa uma área de 4.500 hectares, foi construído a 38 km de Dacar e custou 480 milhões de dólares. Ele tem capacidade para atender até 10 milhões de ageiros por ano e receber aeronaves de grande porte, como o Airbus A380.

Em 2017, o Senegal inaugurou o Aeroporto Internacional Blaise-Diagne, um projeto grandioso que custou 480 milhões de dólares. Localizado a 38 km de Dacar, o novo hub ocupa 4.500 hectares e é cinco vezes maior que o antigo aeroporto. Mas não foi apenas o tamanho que mudou. A infraestrutura foi planejada para atender até 10 milhões de ageiros por ano, mostrando a ambição do país em se tornar um dos maiores centros de aviação da África.

Equipado para receber aeronaves como o Airbus A380, o Blaise-Diagne traz tecnologia de ponta e serviços modernos que transformaram a experiência dos ageiros. O aeroporto estabeleceu metas claras: aumentar o fluxo de turistas, atrair investimentos e posicionar o Senegal como um ponto estratégico de conectividade global.

Impactos regionais e globais

Com o novo aeroporto, o Senegal fortaleceu sua posição como um hub de transportes na África Ocidental. A conectividade aérea melhorou significativamente, facilitando o comércio e atraindo investidores que enxergam o potencial econômico da região.

O setor de turismo também colheu frutos. O aeroporto agora recebe mais visitantes internacionais, impulsionando hotéis, restaurantes e atividades culturais. É como abrir uma porta maior para o mundo explorar as belezas do Senegal.

Comparação

Enquanto o Léopold Sédar Senghor atendia 2 milhões de ageiros por ano, o Blaise-Diagne já ultraou 2,9 milhões e tem capacidade para crescer ainda mais. Além disso, o novo aeroporto a aviões maiores e mais modernos, algo impossível para seu antecessor.

Hoje, os dois aeroportos desempenham papéis diferentes. O Blaise-Diagne é o principal hub de ageiros, enquanto o Senghor foi convertido em base militar e de carga, mas deve retomar voos civis em 2024, complementando o sistema de aviação do país.

A construção do Aeroporto Blaise-Diagne foi um marco não apenas para o Senegal, mas para toda a África Ocidental. Ele simboliza progresso, modernidade e visão de futuro. Com a reabertura do Léopold Sédar Senghor ao tráfego civil, o país pode equilibrar ainda mais suas operações e consolidar seu papel no cenário global.

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Jose Ramos
Jose Ramos
23/12/2024 16:17

pelo preço que custou, acabamento pobre. ckm certeza desvio de fundos

OLGA MARIA MAZZIEIRO FUZZO
OLGA MARIA MAZZIEIRO FUZZO
22/12/2024 05:44

MUITO BOM UMA NOTICIA. QUE PODE TRANSFORMAR UMA NAÇÃO

Alberto Chirinda
Alberto Chirinda
21/12/2024 08:00

Parabéns, Bruno Teles!!
Finalmente uma notícia realista e empolgante sobre África. África apresentada com perpectivas de crescimento e conexão com o Mundo. Queremos mais notívias nessa linha. Um abraço!!

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites G, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no [email protected]

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