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Como seria o mundo se Hitler tivesse vencido a guerra? — o nazismo chegou ao fim em 1945, mas a história poderia ter sido diferente

Publicado em 23/05/2025 às 19:57
Atualizado em 24/05/2025 às 11:53
Hitler, Guerra, Nazismo
Imagem: Wikimedia Commons

E se o Eixo tivesse vencido? Uma análise das consequências brutais de um mundo sob domínio nazista, com genocídios ampliados, repressão extrema e o fim das liberdades

Apesar do fim da Segunda Guerra Mundial ter ocorrido em 1945, muitos ainda se perguntam: o que teria acontecido se o desfecho fosse outro? E se o Eixo, liderado por Alemanha, Itália e Japão, tivesse derrotado os Aliados? As consequências seriam profundas, radicais e marcadas por violência extrema.

Um dos principais planos de Hitler: Império baseado na “raça pura”

O plano de Hitler era claro: criar um império ariano na Europa Central e Oriental. Ele via a imigração como ameaça e acreditava que o etnocentrismo resolveria os problemas da Europa. A ideia de pureza racial era central no projeto nazista.

No entanto, pesquisas genéticas modernas mostram que filhos de pais de diferentes etnias costumam ser mais saudáveis física e intelectualmente. Durante o regime, cientistas que comprovavam isso tiveram que esconder seus estudos.

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Genocídio completo dos judeus

O extermínio dos judeus foi uma das metas explícitas do líder nazista. Seu plano, chamado de “Solução Final”, previa o assassinato de todos os judeus do mundo.

O genocídio já havia começado com a guerra e resultou na morte de mais de 6 milhões de pessoas. Se tivesse vencido, é provável que esse número aumentasse muito mais.

Experimentos médicos se tornariam prática comum

Experimentos científicos brutais, especialmente realizados por Japão e Alemanha, seriam normalizados. Os nazistas faziam testes em prisioneiros sem anestesia, incluindo exposição a substâncias químicas, testes com alta pressão e experimentos genéticos.

Muitos não sobreviviam. Os poucos que resistiam eram submetidos a novas experiências. Essa prática, se tornada comum, marcaria uma era de brutalidade institucionalizada.

Fim da liberdade de expressão

A Alemanha nazista não tolerava oposição. Famílias críticas ao regime seriam punidas com exílio ou morte. Diversidade de pensamento, cultura, comércio, religião e arte seria apagada. A lealdade total ao Estado seria exigida. Qualquer discordância, por menor que fosse, resultaria em repressão.

Hitler por toda parte

Como acontece em outros regimes autoritários, como o da Coreia do Norte, o rosto de Hitler estaria em todos os lugares.

Cafés, estações de metrô, prédios públicos: nada escaparia. Qualquer ato de desrespeito à imagem do líder resultaria em penalidades severas. A adoração ao ditador se tornaria parte da vida cotidiana.

Divisão dos Estados Unidos

Os Estados Unidos seriam fatiados entre Japão e Alemanha. O plano japonês incluía transformar a costa oeste em uma zona militar, controlando estados como Washington, Oregon e Califórnia.

O centro do país seria neutro. Já o leste seria tomado pelos nazistas. Embora o território norte-americano fosse difícil de invadir, uma eventual vitória do Eixo tornaria esse cenário possível.

Alemão como língua dominante

Com a vitória do Eixo e a conquista da Europa, Hitler imporia o alemão como língua oficial. A ideia de uma raça dominante incluía o domínio cultural.

Nas escolas de diversas regiões, o ensino do idioma alemão substituiria o inglês. A imposição linguística faria parte da estratégia de controle do território.

Fim do Estado de Israel

Mesmo que o Estado de Israel fosse criado pelas Nações Unidas, ele não teria sobrevivido. Com a Alemanha controlando a Europa, forte presença no Oriente Médio e a Itália ocupando o Norte da África, Hitler teria meios para destruir Israel.

Além disso, é possível que não houvesse judeus vivos ou dispostos a ocupar o território, após os anos de perseguição e assassinato.

Fascismo permanente na Itália

A Itália, vista por Hitler como o elo fraco da aliança, poderia ser transformada em estado-fantoche. Ainda assim, o regime fascista de Benito Mussolini se manteria.

Mussolini já havia reescrito a constituição e investido em doutrinação da população. Uma vitória do Eixo reforçaria essa linha autoritária.

Escravidão na Europa Ocidental era objetivo de Hitler

Com o plano de expansão e domínio, Hitler não hesitaria em escravizar milhões. A ideia era transformar eslavos e outros povos considerados “indesejáveis” em trabalhadores forçados.

Estima-se que ele pretendia manter 14 milhões de pessoas em regime de escravidão, forçando-as a trabalhar nas terras conquistadas para alimentar o povo alemão.

Caso o Eixo tivesse vencido a Segunda Guerra Mundial, o mundo teria mergulhado num período de dominação autoritária, genocídio, escravidão e repressão generalizada. A vitória dos Aliados impediu que esse cenário se tornasse realidade, preservando valores como liberdade, diversidade e justiça.

Com informações de Aventuras na História.

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Romário Pereira de Carvalho

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