O M1A2 Abrams é um dos tanques de guerra mais temidos e sofisticados do mundo. Veja como ele opera e quais são suas capacidades!
O M1 Abrams é um tanque de batalha principal de terceira geração desenvolvido pelos Estados Unidos durante a Guerra Fria. Projetado pela Chrysler Defense (atualmente General Dynamics Land Systems) e nomeado em homenagem ao General Creighton Abrams, ele entrou em serviço em 1980 e continua sendo a espinha dorsal das forças blindadas americanas.
Desenvolvimento e introdução
Após o fracasso do projeto conjunto americano-alemão MBT-70, que visava substituir o tanque M60 Patton, o Exército dos EUA iniciou o programa XM1 no início dos anos 70.
O objetivo era desenvolver um novo tanque de guerra que incorporasse avanços tecnológicos e atendesse às necessidades do campo de batalha moderno.
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Prototipos foram entregues em 1976 pela Chrysler Defense e General Motors, ambos armados com um canhão de 105 mm. Após testes, o design da Chrysler foi selecionado para desenvolvimento como o M1 Abrams.
Principais variantes
Desde sua introdução, o M1 Abrams ou por várias atualizações para manter sua eficácia no campo de batalha:
- M1 original: Equipado com um canhão de 105 mm M68 e blindagem composta Chobham.
- M1A1: Introduzido na década de 1980, apresentou melhorias como o canhão de 120 mm M256 de alma lisa, baseado no design alemão Rheinmetall L/44, e blindagem aprimorada com urânio empobrecido.
- M1A2: Lançado nos anos 1990, incorporou sistemas avançados de controle de fogo, um sistema de informação interveicular (IVIS) para melhor comunicação no campo de batalha e melhorias na proteção da tripulação.
- M1A2 SEP (System Enhancement Package): Versões mais recentes, como o SEP v3 e v4, incluem atualizações de software, blindagem aprimorada, sistemas de vigilância térmica de última geração e conectividade aprimorada para operações em rede.
Engenharia e funcionamento
O M1 Abrams destaca-se por sua combinação de proteção, mobilidade e poder de fogo:
- Blindagem composta: Utiliza a blindagem composta Chobham, que combina camadas de cerâmica e materiais compostos para oferecer alta resistência contra projéteis perfurantes e munições de carga oca. Modelos posteriores incorporaram blindagem com urânio empobrecido para proteção adicional.
- Sistema de propulsão: Equipado com uma turbina a gás multifuel AGT1500, que oferece 1.500 cavalos de potência, permitindo ao tanque de guerra atingir velocidades superiores a 65 km/h em terrenos planos. Embora consuma mais combustível que motores a diesel, a turbina proporciona aceleração rápida e operação silenciosa.
- Armamento: O armamento principal é o canhão de 120 mm M256, capaz de disparar uma variedade de munições, incluindo projéteis perfurantes de energia cinética (APFSDS) e munições de alto explosivo antitanque (HEAT). Além disso, possui metralhadoras secundárias, como a M240 de 7,62 mm e a M2 Browning de 12,7 mm.
- Sistema de controle de fogo: Inclui um sistema computadorizado que permite ao M1 Abrams engajar alvos com alta precisão, mesmo em movimento, utilizando sensores avançados, como câmeras térmicas e telemetria a laser.
- Mobilidade e suspensão: A suspensão hidropneumática oferece excelente estabilidade em terrenos irregulares, permitindo que o tanque mantenha alta velocidade e precisão de tiro em diversas condições.
Desempenho em combate
O M1 Abrams foi testado pela primeira vez em combate durante a Guerra do Golfo, em 1991, onde demonstrou superioridade sobre os tanques iraquianos, destruindo numerosos veículos inimigos sem sofrer perdas significativas.
Desde então, participou de operações no Iraque, Afeganistão e outros conflitos, enfrentando ameaças como dispositivos explosivos improvisados (IEDs) e mísseis antitanque modernos. Para enfrentar esses desafios, o tanque de guerra foi continuamente atualizado, incorporando blindagem reativa e sistemas de defesa ativa.
O M1 Abrams representa um marco na engenharia militar, combinando proteção robusta, mobilidade impressionante e poder de fogo letal.
Décadas após sua introdução, continua sendo um componente crucial das forças armadas dos EUA e de muitos aliados ao redor do mundo, simbolizando a excelência tecnológica no campo de batalha moderno.