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Com um investimento de mais de US$ 55 milhões, a AstroForge inicia uma missão inédita para explorar minerais no espaço, mirando asteroides ricos em ouro, platina e outros metais valiosos que podem abastecer a indústria por séculos!

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 26/02/2025 às 16:08
Com um investimento de mais de US$ 55 milhões, a AstroForge inicia uma missão inédita para explorar minerais no espaço
Empresa americana lança nave revolucionária para explorar minerais no espaço e pode transformar a economia global!

O espaço pode ser a próxima fronteira para a extração de metais preciosos. A empresa americana AstroForge acaba de lançar sua nave espacial, dando o primeiro o para explorar minerais no espaço e, possivelmente, mudar o mercado global de metais. O objetivo é ar um asteroide rico em minérios e, no futuro, torná-los uma fonte de riqueza na Terra.

O lançamento para explorar minerais no espaço ocorre nesta quarta-feira (26) e marca o avanço mais concreto na corrida pela mineração espacial. Nenhuma outra empresa privada conseguiu levar um projeto desse tipo adiante, mas a AstroForge acredita que está mais próxima do sucesso do que qualquer uma antes dela.

Oportunidade bilionária: minerais no espaço

A demanda por metais essenciais para a tecnologia, como ouro, platina, cobre, paládio, cobalto e tungstênio, cresce a cada ano. No entanto, esses materiais são limitados na Terra e podem se tornar ainda mais escassos no futuro.

Por outro lado, estudos mostram que esses metais existem em grande quantidade no espaço, especialmente em asteroides. Se a mineração espacial se tornar viável, isso poderia transformar a economia global, suprindo a indústria tecnológica por centenas de anos e gerando fortunas inimagináveis.

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O lançamento da nave Odin e o projeto da AstroForge

A nave Odin será lançada ao espaço e viajará por 300 dias até alcançar o asteroide 2022 OB5, onde realizará uma missão de reconhecimento a quase mil metros de distância. No entanto, não há um plano imediato de retorno, já que esta fase do projeto foca apenas na análise da composição do asteroide para futuras tentativas de mineração.
A nave Odin será lançada ao espaço e viajará por 300 dias até alcançar o asteroide 2022 OB5, onde realizará uma missão de reconhecimento a quase mil metros de distância. No entanto, não há um plano imediato de retorno, já que esta fase do projeto foca apenas na análise da composição do asteroide para futuras tentativas de mineração.

A AstroForge investiu mais de US$ 55 milhões (cerca de R$ 337 milhões) neste projeto, buscando se tornar a primeira empresa privada a ar e explorar um asteroide rico em metais.

O lançamento da nave Odin marca um o inédito, já que a empresa obteve uma licença da Comissão Federal de Comunicações dos EUA para transmitir do espaço profundo. Nenhuma outra missão comercial conseguiu essa autorização antes.

A ideia é que a Odin alcance um asteroide do tipo M, que representa cerca de 5% das rochas espaciais conhecidas e pode conter metais preciosos do grupo da platina (PGMs), essenciais para produtos como smartphones e equipamentos tecnológicos avançados.

Por que a mineração espacial nunca avançou antes?

Apesar do potencial gigantesco, a mineração espacial não é uma ideia nova. Há cerca de uma década, outras empresas tentaram desenvolver projetos semelhantes, mas nenhuma delas conseguiu superar os desafios técnicos e financeiros.

A AstroForge acredita que pode mudar esse cenário. A empresa já fez testes preliminares em abril de 2023, quando lançou a Brokkr-1, uma missão que pretendia testar a tecnologia de refino de asteroides. No entanto, a nave enfrentou problemas e queimou na atmosfera.

Mesmo assim, a companhia se mantém otimista e aposta que a Odin será a primeira a obter resultados concretos.

A jornada da nave Odin até o asteroide 2022 OB5

A nave Odin enfrentará uma longa jornada de 300 dias até alcançar o asteroide 2022 OB5, onde realizará sua primeira missão de reconhecimento.

O plano é capturar imagens detalhadas a uma distância de quase mil metros, analisando características como brilho e crateras, que podem indicar a presença de metais. A expectativa é que, com essas informações, seja possível confirmar se o asteroide é realmente metálico e qual seu potencial de exploração.

Mesmo que a composição seja favorável, não há ainda um plano imediato para iniciar a mineração. O principal foco desta missão é coletar informações e entender se a extração de minérios do espaço pode, de fato, ser viável.

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Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Com mais de 1.200 artigos publicados no G, atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro. Sugestão de pauta: [email protected]

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