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Com submarino nuclear brasileiro equipado com mísseis de cruzeiro, antinavio, navais e 6 tubos lançadores, o Brasil se prepara para entrar no seleto grupo de potências navais globais

Publicado em 14/05/2025 às 17:40
Descubra como o submarino nuclear brasileiro SN-10 Almirante Álvaro Alberto vai transformar a defesa nacional e posicionar o Brasil entre as maiores potências navais do mundo.
Descubra como o submarino nuclear brasileiro SN-10 Almirante Álvaro Alberto vai transformar a defesa nacional e posicionar o Brasil entre as maiores potências navais do mundo. Fonte: Wikipedia.

Descubra como o submarino nuclear brasileiro SN-10 Almirante Álvaro Alberto vai transformar a defesa nacional e posicionar o Brasil entre as maiores potências navais do mundo.

O Brasil avança de forma decisiva na corrida tecnológica militar com a construção do seu primeiro submarino nuclear, o SN-10 Almirante Álvaro Alberto. O projeto, liderado pela Marinha do Brasil, está sendo desenvolvido no Estaleiro ICN, em Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro, e promete colocar o país entre as nações com maior poder de dissuasão estratégica do mundo.

A previsão é que o submarino comece a operar na próxima década, consolidando uma virada histórica na defesa nacional.

O que é o submarino nuclear brasileiro?

Trata-se de uma embarcação de guerra com propulsão nuclear, que pode operar por até sete anos sem reabastecimento, submergir até 350 metros de profundidade e lançar mísseis de cruzeiro com alcance de 1.000 km.

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O SN-10 é parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), iniciado em parceria com a França em 2009.

Com deslocamento de 6.000 toneladas e mais de 100 metros de comprimento, ele será o mais robusto já construído no hemisfério sul.

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Por que o submarino nuclear brasileiro é tão estratégico?

A construção do SN-10 marca uma virada estratégica no poder naval sul-americano. Submarinos com propulsão nuclear são considerados a arma mais poderosa em ambientes marítimos, devido à sua:

  • Autonomia quase ilimitada
  • Furtividade avançada
  • Capacidade de ataque a partir de qualquer ponto do oceano

Essa combinação torna o submarino brasileiro uma peça-chave para a soberania e defesa nacional.

Segundo especialistas, uma embarcação com esse perfil consegue manter uma capacidade de retaliação mesmo em caso de ocupação do território nacional.

Submarino SN-10 Almirante Álvaro Alberto: armamentos e tecnologias

O arsenal do submarino nuclear brasileiro é altamente sofisticado e inclui:

  • 6 tubos lançadores de torpedos e mísseis
  • Capacidade para 21 armas a bordo
  • Minas navais MFC-01, produzidas no Brasil
  • Míssil antinavio Mansup, em desenvolvimento nacional
  • Míssil de cruzeiro AV-TM 300 submarino (X-300), versão naval de um projeto do Exército
  • Míssil de cruzeiro MDCN/Scalp, com alcance de até 1.000 km
  • Mísseis antinavio Exocet SM39
  • Torpedos F21 de última geração (França)

Esses sistemas permitem que o SN-10 atinja infraestruturas críticas de potenciais adversários diretamente do mar, como:

  • Centros de comando militar
  • Hidrelétricas
  • Instalações industriais estratégicas
  • Usinas nucleares

A origem da tecnologia: domínio nacional com apoio internacional

O Brasil domina a tecnologia de enriquecimento de urânio desde a década de 1980, com a construção da Usina Nuclear de Angra 1.

Esse conhecimento viabilizou o desenvolvimento de um reator nuclear compacto, que será usado para impulsionar o submarino.

A experiência na construção de submarinos começou nos anos 1990, com o S-31 Tamoio, fabricado no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

Desde então, a Marinha vem investindo na formação de uma força submarina de elite, reconhecida por sua eficiência em exercícios de guerra simulada.

Parceria com a França e a construção em Itaguaí

Em 2009, foi firmado um acordo com a França para a transferência de tecnologia e a construção de cinco submarinos:

  • Quatro com propulsão diesel-elétrica, da classe Riachuelo
  • Um nuclear, o SN-10 Almirante Álvaro Alberto

Essa parceria resultou na criação de um moderno complexo industrial naval no município de Itaguaí, fundamental para garantir a autonomia nacional na construção de embarcações militares de grande porte.

Classes de submarinos nucleares no mundo

Para entender onde o submarino brasileiro se encaixa, veja as principais classificações internacionais:

  1. SSN — Submarino de ataque com torpedos
  2. SSGN — Submarino de ataque com mísseis de cruzeiro (categoria do SN-10)
  3. SSBN — Submarino com mísseis balísticos intercontinentais

O SN-10 será classificado como SSGN, focado em ataques de precisão contra alvos estratégicos em terra e mar.

Comparativo com classes sas

O submarino nuclear brasileiro será baseado na classe Barracuda, da Marinha sa. Veja como ele se compara:

ClasseTipoDeslocamentoArmamento principal
RubisAtaque convencional2.500 tTorpedos
BarracudaMísseis de cruzeiro5.300 tTorpedos + Mísseis MDCN
Álvaro AlbertoMísseis de cruzeiro6.000 tMísseis, torpedos e minas
TriomphantMísseis balísticos14.000 tOgivas nucleares

O futuro da defesa naval brasileira

Com o lançamento do SN-10, o Brasil ingressa em um grupo seleto de países com capacidade plena de dissuasão marítima.

O submarino nuclear representa não apenas uma conquista militar, mas um símbolo de autonomia tecnológica e projeção de poder internacional.

Além disso, fortalece a posição do Brasil como líder estratégico na América do Sul, oferecendo uma resposta concreta a qualquer ameaça à sua soberania.

Com informações do Sociedade Militar

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Andriely Medeiros de Araújo

Sou graduanda e atuo como redatora no Click Petróleo e Gás, onde escrevo sobre vagas, concursos, cursos, indústria e temas relacionados. Com cerca de dois anos de experiência na área, já publiquei mais de 3.500 artigos em diversos sites e, diariamente, me dedico a produzir conteúdos informativos e verídicos. Tenho uma grande paixão pela escrita, leitura e cinema.

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