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Choque Geopolítico! Panamá Cancela Acordo da Nova Rota da Seda com a China Sob Pressão dos EUA e Redefine o Futuro do Canal do Panamá

Publicado em 06/02/2025 às 21:32
Imagem gerada pelo Canva

Descubra como a decisão do Panamá de cancelar o acordo com a China, sob pressão dos EUA, pode impactar o futuro do Canal do Panamá e alterar as relações geopolíticas na América Latina.

Entenda as motivações e as consequências dessa mudança estratégica sobre o Canal do Panamá.

O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, anunciou oficialmente em 5 de fevereiro de 2025 que o país saíra da Nova Rota da Seda, um ambicioso programa econômico liderado pela China que financia obras de infraestrutura global.

Portanto, o cancelamento do acordo econômico com a China representa uma mudança significativa nas relações internacionais do Panamá. Isso ocorre especialmente diante da crescente pressão dos Estados Unidos (EUA) sobre países latino-americanos que mantêm acordos estratégicos com o governo chinês.

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A informação foi divulgada pelo portal G1. O portal destacou a relevância da decisão para a região.

Histórico da Nova Rota da Seda e a Adesão do Panamá

A Nova Rota da Seda, também conhecida como Belt and Road Initiative (BRI), é uma iniciativa global da China lançada em 2013 pelo presidente Xi Jinping. O objetivo é expandir sua influência através de investimentos em infraestrutura, incluindo estradas, ferrovias e portos.

Por isso, o Panamá tornou-se o primeiro país da América Latina a aderir ao programa em junho de 2017 durante o governo de Juan Carlos Varela.

No entanto, o governo de Mulino decidiu encerrar o acordo. O presidente alegou que a decisão reflete a “soberania nacional” e o “melhor interesse do povo panamenho”.

Apesar das declarações do presidente, especialistas do Centro de Estudos Estratégicos acreditam que a pressão dos EUA desempenhou um papel crucial na decisão.

Por outro lado, o presidente americano Donald Trump, que reassumiu a presidência em janeiro de 2025, expressou preocupação com a crescente influência chinesa na região. Essa preocupação é especialmente em relação ao estratégico Canal do Panamá.

O Canal do Panamá e a Disputa de Influências

Assim, Trump sugeriu em discursos recentes que os EUA poderiam intervir para garantir que o canal, vital para o comércio global, permanecesse fora do controle indireto de interesses chineses.

O Canal do Panamá, inaugurado em 15 de agosto de 1914, conecta o Oceano Atlântico ao Pacífico. O canal representa uma rota de navegação fundamental.

Entretanto, a possibilidade de a China exercer influência sobre essa infraestrutura gerou tensões diplomáticas. Essas tensões surgiram desde a do acordo em 2017.

Ainda assim, o governo panamenho negou qualquer envolvimento estrangeiro na istração do canal. O governo também criticou as declarações do Departamento de Estado dos EUA, classificando-as como “falsas e infundadas”, conforme relatado pela Agência Reuters.

O Impacto Regional: Como a Saída do País Afeta a América Latina

A decisão do Panamá de deixar a Nova Rota da Seda levanta questões sobre o futuro das relações entre China e América Latina.

Por conseguinte, o cancelamento pode influenciar outros países da região que também participam do programa econômico chinês, como a Venezuela e o Equador. Isso pode gerar um efeito dominó em acordos de infraestrutura global.

Com essa escolha, o Panamá demonstra um alinhamento mais próximo aos Estados Unidos. Esse alinhamento pode redefinir as estratégias geopolíticas na América Latina.

Aliás, Washington observa com desconfiança a influência chinesa na região, especialmente através de programas como a Nova Rota da Seda. Os EUA buscam conter a expansão da China no hemisfério ocidental, segundo o New York Times.

Reação Internacional e Consequências Futuras

Agora, o mundo observa como a China reagirá à essa decisão e se outros países adotarão a mesma postura.

Por fim, analistas e líderes mundiais acompanham de perto o impacto dessa saída no desenvolvimento da infraestrutura global. Eles também monitoram as relações econômicas internacionais, conforme discutido em relatórios do Fórum Econômico Mundial.

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Marcelo Ibrahim da Silva Simão

Engenheiro de Produção, pós graduado em gerenciamento de projetos e processos, com 10 anos de experiência em certificação, processos e gerenciamento de negócios. Grande interesse pelo setor de óleo e gás e energias renováveis.

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