Com 90% do controle global do refino de terras raras, a China restringe exportações de metais essenciais como gálio e germânio, ameaçando a produção de semicondutores e reforçando sua posição na guerra comercial contra os EUA.
China está mostrando ao mundo ao usar as terras raras como uma verdadeira arma na disputa comercial com os Estados Unidos. Mas o que são essas terras raras, e por que elas importam tanto? Vamos entender.
O que são terras raras e por que são importantes?
Terras raras são um grupo de 17 elementos químicos usados em praticamente tudo que envolve alta tecnologia. Desde smartphones até turbinas eólicas e, claro, semicondutores – aqueles chips que fazem os dispositivos funcionarem. Apesar do nome, elas não são tão raras assim, mas o processo de extração e refino é caro e complicado, o que torna seu mercado altamente concentrado.
A China controla 60% da extração e impressionantes 90% do refino global de terras raras. Isso não aconteceu por acaso. Desde a década de 1980, o país investe pesado no setor, enquanto outras nações viam a atividade como algo “sujo” e caro. Assim, a China ganhou o monopólio e, com ele, o poder de ditar as regras do jogo.
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Estratégia da China: Como as terras raras se tornaram uma arma comercial
Quando os Estados Unidos impam restrições ao o chinês a semicondutores, a resposta foi rápida: a China cortou a exportação de terras raras como gálio, germânio e antimônio. Esses metais são fundamentais na produção de chips, tornando a medida um golpe direto no setor tecnológico ocidental.
A proibição colocou o mundo em alerta. Sem o a esses materiais, a produção de tecnologias avançadas fica comprometida. É como tirar o combustível de um carro em plena corrida. Ao restringir o fornecimento, a China mostrou como o controle da cadeia de suprimentos pode ser uma arma estratégica em tempos de guerra comercial.
Parcerias com Taiwan, Japão e outros países
Os Estados Unidos não ficaram parados. Junto com Taiwan, Japão, Coreia do Sul e Holanda, o país busca fortalecer sua produção de semicondutores. No entanto, mesmo com a tecnologia nas mãos, ainda precisam das terras raras para fabricar os chips – e aí está o problema.
Sob o governo Trump, houve iniciativas para reativar minas e refinarias nos Estados Unidos. Com Biden, o foco continuou, mas os desafios são enormes. Além de altos custos, as preocupações ambientais ainda travam o crescimento da indústria local.
Produção sustentável fora da China
Produzir terras raras fora da China é como tentar remar contra a maré. As regulamentações ambientais são rígidas, os custos são altos e as tecnologias ainda precisam de avanços para tornarem o processo viável. Mesmo assim, países como Austrália e Estados Unidos estão apostando nessa retomada.
Além das questões ambientais, existe a barreira do tempo. Construir novas refinarias e minas não é algo que se faz da noite para o dia. Enquanto isso, a China segue como líder absoluta, usando sua posição para negociar em vantagem.
O futuro da guerra comercial e o papel das terras raras
Se os Estados Unidos e seus aliados conseguirem diversificar suas fontes de terras raras, o equilíbrio de poder pode mudar. No entanto, se a dependência da China continuar, o país asiático terá uma carta valiosa para usar em negociações futuras.
A saída pode estar na inovação. Desenvolver substitutos para as terras raras ou reciclar materiais já utilizados são caminhos promissores. A colaboração internacional será essencial para reduzir a influência da China no setor.
As terras raras são o petróleo do século XXI. Controlá-las significa ter poder, e a China entendeu isso há décadas. Para os Estados Unidos e outros países, o desafio é encontrar formas de diminuir essa dependência enquanto equilibram a balança comercial global. No final das contas, a lição aqui é clara: diversificar é sobreviver.
SE NÃO ME VENDES O PÃO, TAMBÉM NÃO TE DOU O TRIGO ….
Quem tem armas tem soberania. Quem não tem fica ameaçado pelos estadunidenses.
Ele faida, faida … Amo essa música