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China desafia os EUA e constrói o maior porta-aviões nuclear do mundo com quatro pistas de lançamento

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 03/03/2025 às 20:25
China desafia os EUA e constrói o maior porta-aviões nuclear do mundo com quatro pistas de lançamento
Novo porta-aviões nuclear chinês é o maior já construído, conta com quatro catapultas de lançamento e pode rivalizar com o USS Gerald Ford, aumentando a tensão militar no Indo-Pacífico.

A China está avançando rapidamente em sua estratégia naval e, segundo imagens de satélite recentes, pode estar construindo o maior porta-aviões nuclear de sua frota. O navio terá quatro pistas de lançamento, um feito inédito na engenharia naval chinesa, e visa rivalizar com os gigantes da Marinha dos Estados Unidos, como o USS Gerald Ford.

Se confirmado, esse será o quarto porta-aviões nuclear da China, reforçando a crescente influência militar do país na Ásia e no mundo. No entanto, Pequim ainda não fez um anúncio oficial sobre o projeto.

Nos últimos anos, a China tem investido pesadamente em sua frota naval. Atualmente, o país possui três porta-aviões operacionais e busca reduzir a diferença para os EUA, que contam com 11 unidades. O novo porta-aviões nuclear pode ser um o crucial nessa estratégia.

O desenvolvimento naval chinês faz parte de um esforço mais amplo para projetar poder militar na região do Indo-Pacífico, onde há uma crescente disputa por influência entre Washington e Pequim.

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O domínio da marinha dos EUA

Imagens de satélite do estaleiro de Dalian, na província de Liaoning, analisadas pela Maxar Technologies, revelaram a construção do novo porta-aviões nuclear chinês. Especialistas identificaram a presença de quatro catapultas no layout do navio, indicando um avanço significativo na frota naval da China.
Imagens de satélite do estaleiro de Dalian, na província de Liaoning, analisadas pela Maxar Technologies, revelaram a construção do novo porta-aviões nuclear chinês. Especialistas identificaram a presença de quatro catapultas no layout do navio, indicando um avanço significativo na frota naval da China.

Apesar do avanço chinês, os Estados Unidos continuam sendo a maior potência naval do mundo. A frota americana é altamente experiente e conta com tecnologia de ponta, além de bases estratégicas em diversas partes do globo.

No entanto, especialistas acreditam que a China pode, em algumas décadas, alcançar um nível de influência comparável no Pacífico, tornando a competição naval ainda mais intensa.

O novo porta-aviões nuclear da China

Imagens de satélite tiradas do estaleiro de Dalian, na província de Liaoning, mostram indícios claros de que um superporta-aviões está sendo desenvolvido. A análise das fotos pela Maxar Technologies sugere que este pode ser o porta-aviões do modelo Tipo 04, equipado com tecnologia avançada.

O pesquisador Michael Duitsman, do Centro James Martin para Estudos de Não Proliferação, afirmou em entrevista à MSNBC que os layouts observados nas imagens indicam que este pode ser um equipamento de testes para o novo navio.

Quatro pistas de catapultas

O grande diferencial deste novo porta-aviões nuclear será a inclusão de quatro catapultas, algo nunca visto em um navio da frota chinesa. Essas catapultas são fundamentais para aumentar a capacidade de lançamento de aeronaves, permitindo que mais caças decolem rapidamente durante operações militares.

Se esse projeto se concretizar, a China terá um dos mais poderosos porta-aviões do mundo, reduzindo ainda mais a vantagem militar dos Estados Unidos.

Reações internacionais e impacto militar

O crescimento da frota naval chinesa tem sido observado de perto pelos Estados Unidos. O Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, alertou que a China representa uma ameaça crescente, com “capacidade e intenção” de desafiar os interesses americanos no Indo-Pacífico.

Diante desse cenário, os EUA têm reforçado sua presença militar na região, estabelecendo parcerias estratégicas com aliados como Japão, Austrália e Índia.

O futuro das guerras navais e o papel da IA

Enquanto a China investe em porta-aviões nucleares, especialistas apontam que o futuro das guerras navais pode estar em embarcações não tripuladas e no uso de drones militares.

O analista militar Ni Lexiong afirmou que a China deve continuar desenvolvendo grandes navios, mas alertou que, no futuro, a marinha global pode depender mais de tecnologias autônomas e inteligência artificial do que de porta-aviões nucleares tradicionais.

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