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China bloqueia samário e coloca em risco a segurança global com paralisação de caças, mísseis e armas de alta tecnologia

Escrito por Caio Aviz
Publicado em 13/06/2025 às 18:07
Fragmento metálico de Samário com estrutura cristalina e brilho prateado
Samário em sua forma metálica, utilizado em ligas magnéticas e tecnologias de ponta

Entenda como o bloqueio chinês ao samário pode afetar caças, mísseis e arsenais dos maiores exércitos do mundo

Recentemente, a China impôs restrições à exportação de sete metais de terras raras, incluindo o samário, essencial para a produção de equipamentos militares de alta tecnologia. Essa medida foi apresentada oficialmente pelo Ministério do Comércio da China como uma ação de “proteção à segurança nacional”.

Desde então, os Estados Unidos e países aliados aram a enfrentar desafios crescentes para manter seus estoques bélicos.

Samário é componente vital em armas modernas

O samário é indispensável para a fabricação de ímãs que mantêm sua força magnética mesmo sob altas temperaturas. Por essa razão, ele é utilizado em sistemas de mísseis, radares, armas guiadas e jatos supersônicos.

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Informações revelam que um único caça F-35 consome cerca de 22,6 kg desses ímãs. No entanto, as indústrias americanas praticamente deixaram de produzi-los devido à falta de incentivo e ao domínio chinês sobre o setor.

Mesmo com a urgência, os EUA dependem fortemente da importação desses materiais.

Cadeia de suprimentos sob pressão crescente

Desde o início da restrição, os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio pressionaram os estoques estratégicos dos países ocidentais.

Isso agravou ainda mais a demanda por peças críticas.

O Departamento de Defesa dos EUA planejava construir duas fábricas especializadas em ímãs de samário. Mas ambas as iniciativas foram paralisadas.

A justificativa oficial aponta incertezas financeiras e ausência de garantias de retorno a curto prazo. Isso trava a industrialização nacional desse recurso fundamental.

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Brasil possui reservas estratégicas, mas enfrenta barreiras

Apesar de o Brasil possuir a segunda maior reserva mundial de monazita, minério que contém samário, o país ainda explora esse recurso de forma economicamente limitada.

Dados da Universidade de São Paulo e da Agência Internacional de Energia Atômica indicam que, apesar do potencial, os altos custos de extração e refino mantêm o país dependente da China.

Isso demonstra como até mesmo grandes reservas naturais não garantem, por si só, independência tecnológica ou militar.

Diplomacia em curso e corrida por autonomia

Ainda em junho de 2025, representantes da China e dos Estados Unidos reuniram-se em Londres para discutir a crise de fornecimento. Mas as expectativas de recuo por parte do governo chinês são mínimas.

A nova política de licenciamento de exportações está consolidada e não apresenta sinais de flexibilização.

Para tentar reduzir a dependência, o governo Biden autorizou contratos emergenciais para desenvolver unidades industriais em locais como Mountain , na Califórnia.

Contudo, até o momento, nenhum desses projetos foi colocado em prática.

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Caio Aviz

Escrevo sobre o mercado offshore, petróleo e gás, vagas de emprego, energias renováveis, mineração, economia, inovação e curiosidades, tecnologia, geopolítica, governo, entre outros temas. Buscando sempre atualizações diárias e assuntos relevantes, exponho um conteúdo rico, considerável e significativo. Para sugestões de pauta e s, faça contato no e-mail: [email protected].

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