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Chefe diz que seus funcionários da Geração Z estão fingindo trabalhar e se irrita: “Me decepciona”

Publicado em 31/03/2025 às 19:06
Geração Z, Jovens, Empresa, Home Office
Imagem ilustrativa. Foto: IA

Chefe acusa funcionários da Geração Z de fingirem produtividade no home office. Declaração reacende debate sobre trabalho remoto e gestão de equipes jovens

Um gerente decidiu desabafar publicamente após notar comportamentos que o deixaram frustrado com parte da sua equipe. Em uma carta enviada à revista The iPaper, ele afirmou que alguns funcionários, principalmente os mais jovens, da Geração Z, têm se aproveitado da flexibilidade do trabalho híbrido para fugir das responsabilidades durante o expediente.

Em várias ocasiões ao longo do ano ado, suspeitei que as pessoas estavam fingindo trabalhar durante o horário de expediente enquanto faziam outras coisas“, disse o CEO de uma empresa em uma carta, criticando os trabalhadores jovens, que se encaixam na Geração Z, de sua equipe.

Entre os casos citados, o mais emblemático envolve trabalhadores que, segundo ele, foram a bares durante o expediente sem nem levar o computador. Houve também relatos de pessoas indo ao cabeleireiro e até de uma viagem internacional antes das férias oficiais.

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Rumores e desconfianças crescem

Segundo o chefe, “houve rumores” de que alguns funcionários estariam aproveitando o modelo híbrido para sair de casa durante o expediente. Ele comentou que foi informado sobre uma pessoa que teria viajado para outro país antes do início das férias, com a justificativa de “aproveitar” mais dias fora, trabalhando de lá até o início oficial do recesso.

Essa carta foi publicada pela iPaper, um veículo que também conta com a participação de Sylvia Harrowell, fundadora da Itscareercoaching. Ela é especialista em liderança e desenvolvimento de carreira e costuma oferecer conselhos sobre gestão tanto no site quanto em suas redes sociais.

Flexibilidade e frustração com a Geração Z

Na carta, o chefe destaca que a empresa adotou um regime híbrido com o intuito de equilibrar a vida pessoal e profissional dos colaboradores. O modelo prevê três dias presenciais e dois dias de home office por semana.

Não tenho problemas com isso e quero que meu time fique feliz, mas me decepciona ver alguns membros do elenco — os mais jovens — tirando vantagem disso“, disse ele.

Ele também revelou que em mais de uma ocasião teve a impressão de que funcionários estavam somente fingindo estarem trabalhando. Uma das situações que chamou sua atenção aconteceu em uma reunião online.

Zoom sem computador

Durante uma videoconferência inesperada, o gerente percebeu que um funcionário estava em uma cafeteria. O rapaz apareceu na chamada com o celular, alegando estar sem o laptop.

O barulho de fundo e o ambiente chamaram a atenção do chefe, que concluiu que o colaborador não estava em condições adequadas de trabalho.

Esse tipo de situação deixou o gerente frustrado. Ele afirma que está “desesperado” e pediu conselhos à especialista Sylvia Harrowell sobre como ser mais firme com sua equipe e garantir que todos assumam responsabilidade.

Opinião da especialista

Sylvia Harrowell tem experiência nas áreas de finanças, indústria farmacêutica, vendas, marketing e estratégia digital. Atualmente, atua como mentora de carreira. Em resposta à carta do chefe, ela lembrou que a liderança é um fator essencial nessas situações.

Segundo ela, há três elementos centrais para lidar com o problema: o desenvolvimento do próprio gestor, a cultura da empresa e o nível de engajamento dos funcionários.

Ela também recomenda que o gerente procure apoio do setor de recursos humanos e de outros executivos da companhia para istrar melhor sua equipe remota.

Geração Z: nem tudo é tão grave

Apesar da preocupação do chefe, Harrowell avalia que nem todos os comportamentos mencionados devem ser encarados com rigor. Ela cita o caso da funcionária que viajou antes das férias como um exemplo disso.

A especialista afirma que, desde que a pessoa possa trabalhar normalmente de outro país e não tenha violado nenhuma regra da empresa, não há nada de errado.

Outro ponto destacado por ela é a maneira como a produtividade costuma ser medida. Sylvia questiona a ênfase dada à quantidade de horas em frente ao computador. Ela lembra que o mais importante é cumprir prazos e entregar resultados.

Se as pessoas tiram um tempo durante o dia para ir ao cabeleireiro ou à cafeteria, mas trabalham duro no resto do tempo, isso pode não ser um grande problema“, concluiu.

Essa reflexão final levanta um debate cada vez mais presente no mundo corporativo: a produtividade não está necessariamente ligada à presença online constante. E, em muitos casos, os conflitos entre diferentes gerações — como a Geração Z e seus gestores — refletem mudanças de mentalidade sobre o que significa “trabalhar bem”.

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Romário Pereira de Carvalho

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