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Carreira de Petróleo e Gás: Como impacta sua vida e negócios

Escrito por Adalberto Schwartz
Publicado em 02/06/2025 às 09:00
Engenheiros do setor de petróleo e gás em frente a uma refinaria ao pôr do sol.
Engenheiros avaliam operações em uma refinaria de petróleo durante o entardecer.

Descubra como a carreira de petróleo e gás influencia sua rotina, movimenta a economia e oferece oportunidades profissionais em um setor estratégico, mesmo com os desafios da transição energética.

A carreira de petróleo e gás sempre despertou interesse porque está ligada a uma das indústrias mais influentes do mundo.

Além disso, esse setor exerce um papel decisivo na economia global, nos preços dos combustíveis e na vida cotidiana das pessoas — desde a geração de energia elétrica até a fabricação de produtos essenciais.

Porém, poucos realmente entendem o que está por trás dessa carreira, como ela surgiu e por que continua sendo estratégica mesmo com o avanço das energias renováveis.

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Para compreender o impacto da carreira de petróleo e gás, é preciso voltar no tempo e analisar os fatores históricos que definiram essa indústria.

Segundo o American Oil & Gas Historical Society, a primeira perfuração comercial de petróleo foi realizada em 1859, na Pensilvânia, Estados Unidos.

Esse evento marcou o início da exploração industrial do petróleo, transformando radicalmente o modo como a humanidade obtinha energia.

Com a descoberta do petróleo, o século XX viu um crescimento acelerado da indústria, principalmente graças à popularização dos automóveis movidos a gasolina e à crescente demanda energética durante as duas grandes guerras mundiais.

De acordo com o relatório histórico do Departamento de Energia dos Estados Unidos (U.S. Department of Energy), o petróleo ou a ser o principal combustível para transporte e indústria, impulsionando o desenvolvimento econômico mundial.

Além disso, na segunda metade do século XX, o surgimento da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), em 1960, consolidou o papel geopolítico do petróleo. A OPEP influenciou os preços globais do barril, afetando economias em todo o planeta.

Portanto, essa trajetória histórica moldou as bases da economia mundial como a conhecemos hoje.

Empresas petrolíferas se tornaram gigantes multinacionais, e países ricos em reservas de petróleo ganharam influência geopolítica significativa.

Nesse contexto, a carreira de petróleo e gás ou a ser valorizada não apenas pela remuneração atrativa, mas também pela relevância estratégica.

Por isso, profissionais dessa área começaram a ocupar posições de destaque em empresas e governos.

Como funciona a cadeia do petróleo e gás

Infográfico ilustrando as quatro etapas principais da cadeia do petróleo e gás: Exploração, Refino, Transporte e Distribuição, com ícones representativos para cada fase.

Atuar nesse setor significa fazer parte de uma engrenagem global complexa.

Isso porque engenheiros, geólogos, técnicos, operadores, analistas ambientais, profissionais de logística e es trabalham juntos para viabilizar a exploração, o refino, o transporte e a distribuição do petróleo e do gás natural.

De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), o setor de petróleo e gás movimenta trilhões de dólares e gera milhões de empregos no mundo, direta e indiretamente.

No Brasil, a descoberta do pré-sal em 2006 trouxe um novo capítulo para a carreira de petróleo e gás.

Segundo dados oficiais da Petrobras, essa reserva localizada em águas profundas do Oceano Atlântico ou a exigir tecnologia de ponta para exploração e abriu muitas oportunidades profissionais, especialmente nas regiões litorâneas.

Cidades como Macaé, no Rio de Janeiro, se transformaram em polos da indústria petrolífera, gerando impactos diretos na economia local, infraestrutura, educação e renda da população.

No entanto, a influência dessa carreira vai além das plataformas e refinarias.

Ela impacta diretamente os negócios de diversos setores, como transporte, construção civil, produção de plásticos, cosméticos e até mesmo alimentos, que dependem de derivados do petróleo em suas embalagens ou em processos industriais.

Por isso, compreender essa profissão não interessa apenas a quem deseja atuar na área, mas também a empresários, empreendedores e estudantes que buscam entender o funcionamento da economia moderna.

Além disso, a demanda por petróleo e gás influencia políticas públicas e decisões estratégicas de governos em todo o mundo.

Segundo o relatório anual da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a indústria petrolífera representava cerca de 40% da energia consumida globalmente em 2023, confirmando sua relevância atual.

Assim, quem atua na área não trabalha apenas com tecnologia e produção, mas também com geopolítica e desenvolvimento social.

Oportunidades e exigências da carreira

Infográfico com quatro ícones ilustrando salários atrativos, qualificação constante, minimização de impactos ambientais e adaptação às mudanças, todos conectados por setas sobre fundo azul escuro.

Vale lembrar que, embora o setor ofereça salários atrativos e boas oportunidades de crescimento, ele exige qualificação constante.

Com o avanço das tecnologias, muitas funções aram a demandar conhecimentos específicos em automação, inteligência artificial, geotecnologia, segurança do trabalho e sustentabilidade.

Isso acontece porque as empresas petrolíferas vêm enfrentando pressão para minimizar os impactos ambientais de suas operações.

Nesse ponto, é importante reconhecer que a carreira de petróleo e gás também enfrenta desafios.

Por um lado, um dos principais é o equilíbrio entre produção energética e preservação ambiental.

O setor frequentemente se associa a emissões de gases do efeito estufa e a riscos de acidentes, como vazamentos e explosões.

Por outro lado, muitos profissionais da área vêm se especializando em práticas mais seguras e em soluções que reduzam o impacto ambiental.

Segundo o Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o setor de combustíveis fósseis deve se adaptar rapidamente para limitar o aquecimento global, impactando diretamente na formação e atuação dos profissionais do setor.

Outro fator que interfere na estabilidade da carreira é a oscilação dos preços do barril de petróleo no mercado internacional.

A geopolítica, as tensões em regiões produtoras, as decisões da OPEP e a demanda global podem afetar diretamente os investimentos na área.

Por isso, quem atua nesse setor precisa se preparar para ciclos de alta e baixa, adaptando-se às mudanças com resiliência e visão estratégica.

Além disso, a digitalização do setor vem abrindo espaço para novos perfis de carreira.

Cientistas de dados e especialistas em energias híbridas unem conhecimento de petróleo e gás com energias limpas.

Isso amplia o leque de oportunidades para profissionais interessados em fazer parte da transição energética, sem abandonar a base do sistema energético atual.

O futuro da carreira de petróleo e gás

Infográfico ilustrando três tendências do futuro da carreira em petróleo e gás: transição energética gradual, demanda por profissionais e responsabilidade ambiental, com ícones representativos em estilo flat.

Mesmo diante dos avanços das energias renováveis, como a solar e a eólica, o petróleo e o gás natural continuam sendo fontes de energia fundamentais no mundo.

Estima-se que, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), a transição energética ocorrerá de forma gradual, provavelmente estendendo-se pelas próximas décadas.

Portanto, a demanda por profissionais da área deve continuar existindo por muitos anos, especialmente para aqueles que se prepararem para atuar com responsabilidade ambiental e inovação tecnológica.

Do ponto de vista pessoal, trabalhar na carreira de petróleo e gás pode representar uma mudança significativa de vida.

Além dos bons salários, muitos profissionais têm o a benefícios diferenciados, como bônus por produtividade, moradia, plano de carreira e até mesmo experiências internacionais.

No entanto, a profissão também exige sacrifícios.

Muitas vezes, profissionais enfrentam jornadas extensas, escalas de trabalho fora do horário comercial e longos períodos embarcados, longe da família.

Por outro lado, para muitos, esse estilo de vida se torna recompensador.

Oferece a chance de trabalhar em projetos grandiosos, com tecnologia de ponta e impacto real na sociedade.

Assim, é uma carreira que estimula o aprendizado constante e permite que o trabalhador acompanhe a transformação do setor energético global.

Em um mundo em transição, essa formação híbrida entre petróleo, gás e inovação pode ser um diferencial competitivo poderoso.

Impacto presente e futuro

Em resumo, a carreira de petróleo e gás impacta diretamente a vida de todos nós.

Seja na forma como nos deslocamos, nos alimentamos ou consumimos bens e serviços, quase tudo depende, de alguma forma, da energia gerada por essa indústria.

Para quem deseja seguir esse caminho profissional, trata-se de uma oportunidade de crescimento, inovação e contribuição para o futuro da energia no mundo.

Enquanto novas fontes energéticas ganham espaço, a atuação responsável e consciente dentro do setor de petróleo e gás continua sendo essencial.

Preparar-se para os desafios do presente e do futuro torna essa carreira não apenas relevante, mas também promissora.

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Engenharia de Petróleo e Gás A carreira que mais cresce no Brasil | Canal da engenharia

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Adalberto Schwartz

Adalberto Schwartz é engenheiro de energia e analista técnico com mais de 20 anos de experiência no setor de petróleo, gás, energias renováveis e infraestrutura energética. Formado em Engenharia de Energia em 2003, com especialização em transição energética e exploração offshore, construiu uma carreira sólida atuando em projetos de usinas, plataformas e soluções de baixo carbono. Desde 2015, atua como comunicador técnico, produzindo conteúdos jornalísticos e análises aprofundadas sobre o cenário energético global. Seus textos unem racionalidade técnica, dados confiáveis e linguagem ível, sendo referência para profissionais do setor, investidores e interessados em geopolítica da energia.

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