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Carlos Brandão, governador do Maranhão, acredita que a Petrobras vai focar mais nas bacias Pará-Maranhão e Pará-Amapá. Segundo ele, são áreas que oferecem mais reservas de petróleo e gás do que o pré-sal

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 15/02/2023 às 03:32
O governador, ao falar sobre as bacias Pará-Maranhão e Pará-Amapá, foi enfático ao dizer que a Petrobras reconheceria o valor que ambas possuem. Em sua visão, as duas oferecem um forte potencial de expansão por oferecerem maiores reservas de petróleo e gás do que a quantia encontrada no pré-sal.
Fonte: Shutterstock

O governador, ao falar sobre as bacias Pará-Maranhão e Pará-Amapá, foi enfático ao dizer que a Petrobras reconheceria o valor que ambas possuem. Em sua visão, as duas oferecem um forte potencial de expansão por oferecerem maiores reservas de petróleo e gás do que a quantia encontrada no pré-sal.

Em uma fala que valoriza fortemente a região Norte do Brasil, Carlos Brandão, o governador do Maranhão, citou uma área com reservas de petróleo e gás que supera a quantia encontrada no pré-sal. Trata-se das bacias Pará-Maranhão e Pará-Amapá que, para ele, devem se tornar o grande foco da Petrobras devido ao potencial que ambas têm a oferecer para a empresa.

Novos investimentos na área citada por Carlos Brandão devem ser feitos em breve pela Petrobras, já que o território é realmente visto com grandes expectativas

As bacias citadas por Brandão — Pará-Maranhão e Pará-Amapá — fazem parte da área chamada de Margem Equatorial. Nela, já existem cinco bacias sedimentares e a exploração de petróleo é limitada a até 3 mil metros de profundidade.

A região se tornou ainda mais conhecida mundialmente graças às investidas realizadas pela Guiana sa.

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O país foi o responsável por detectar as primeiras reservas e, atualmente, conta com 19 descobertas confirmadas, chamando a atenção de especialistas para os próximos os.

Apesar dos dois nomes citados por Brandão durante a coletiva de imprensa no Maranhão, um deles se destaca como, de fato, o possível novo pré-sal: a bacia Pará-Maranhão.

As expectativas são altas para essa delimitação devido às reservas petrolíferas potencialmente recuperáveis encontradas na região.

Em termos quantitativos, é estipulado que a região poderia conseguir fornecer de 20 a 30 bilhões de barris de petróleo, algo que é equivalente à metade de tudo que já foi encontrado no pré-sal até hoje.

A longo prazo, a exploração renderia diversos benefícios para os estados contemplados — Amapá, Maranhão e Pará — por conta do dinheiro proveniente de tributos e royalties.

Além dos ganhos financeiros diretos, a região como um todo também seria beneficiada pela visibilidade e aceleração no desenvolvimento local

O potencial da bacia Pará-Maranhão é visto e reconhecido por diversos especialistas da área, como o caso de Allan Kardec, ex-diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), assim como Ronaldo Gomes, professor, e Pedro Victor Zalán, presidente de uma consultoria em exploração de petróleo.

Entre os diversos benefícios que as descobertas na bacia poderiam trazer, é válido citar o desenvolvimento da região Norte como um todo que ainda é subjugada em relação a outras áreas do país.

Com os investimentos certos, Brandão espera ver os estados receberem mais visibilidade do resto do país, assim como serem notados também por estrangeiros.

A região poderia ser melhor desenvolvida, tanto do ponto de vista industrial quanto em relação ao setor de serviços, e contribuir mais fortemente para a expansão da economia nacional.

Em nota, os especialistas Allan Kardec, Ronaldo Gomes e Pedro Victor Zalán reforçaram o seu ponto de vista em relação à bacia Pará-Maranhão, destacando também as vantagens que podem existir na área: “A exploração e produção desta riqueza traria grandes benefícios para o desenvolvimento nacional e em especial para os estados do Arco Norte do território nacional. Tal usufruto tem sido postergado e negado a esta tão rica região do território brasileiro, submetida, paradoxalmente, a níveis de desenvolvimento relativamente baixos em relação ao Sul e Sudeste do país, em grande parte derivado de restrições ambientais sem fundamento técnico”.

O pensamento dos profissionais em relação à existência do novo pré-sal na bacia Pará-Amapá, assim como o potencial reconhecido também na área Pará-Maranhão, é suficiente para chamar a atenção da Petrobrás em relação ao alto índice de reservas de petróleo e gás que pode existir na região.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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