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Brasil vai leiloar 78 MILHÕES de barris de petróleo! China levou maioria no último certame

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 06/12/2024 às 13:09
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Prepare-se para o maior leilão de petróleo da história brasileira, um evento que promete movimentar o mercado de energia mundial.

A União se prepara para oferecer um volume impressionante de 78 milhões de barris de petróleo, em um certame que já atrai os olhos de grandes potências como a China.

O impacto dessa movimentação no setor energético global e na economia brasileira tem gerado debates acalorados, especialmente após o último leilão, que teve participação predominante de empresas chinesas.

No entanto, detalhes cruciais ainda serão revelados, como a estrutura do leilão e os impactos econômicos dessa negociação sem precedentes. Assim como publicou o G, neste ano foi realizado um leilão de petróleo no Brasil e, na oportunidade, empresas chinesas levaram grande parte da commodity.

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A magnitude do leilão e seus detalhes

O evento está previsto para junho de 2025 e foi anunciado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal ligada ao Ministério de Minas e Energia.

Conforme explicou Guilherme França, superintendente de comercialização da PPSA, o 5º Leilão de Petróleo da União incluirá a produção de campos renomados no pré-sal: Mero, Búzios, Sépia, Itapu e Norte de Carcará.

Os lotes disponíveis para arremate são divididos em categorias específicas:

  • Campo de Mero: 51,5 milhões de barris, comercializados em até 12 meses.
  • Norte de Carcará: 12 milhões de barris, disponíveis em 18 meses.
  • Itapu: 6,5 milhões de barris, também com prazo de 18 meses.
  • Sépia: 4,5 milhões de barris no mesmo período.
  • Búzios: 3,5 milhões de barris, previstos para 12 meses.

O edital detalhado será publicado em março de 2025, conforme informações divulgadas pela PPSA.

O papel estratégico da PPSA

Desde sua criação em 2013, a PPSA desempenha um papel crucial na gestão da parcela de petróleo e gás natural pertencente à União.

Atuando dentro do regime de partilha de produção, essa estatal assegura que o governo federal receba e comercialize sua parte nos contratos firmados com empresas privadas.

Essa prática é essencial para o aproveitamento de áreas estratégicas do pré-sal, como os campos envolvidos no próximo leilão.

Nesse modelo, as petroleiras que exploram os blocos selecionados transferem uma parte fixa do petróleo extraído para o governo.

A PPSA, por sua vez, gerencia a venda antecipada desse óleo, assegurando eficiência e reduzindo custos logísticos como transporte e armazenamento.

Essa estratégia vem mostrando resultados. Em 2023, a PPSA alcançou uma receita recorde de R$ 6 bilhões com a comercialização do petróleo da União, um marco significativo para o setor.

A relevância do leilão e perspectivas futuras

Além do próximo leilão de petróleo, o Brasil se prepara para outro evento histórico: o primeiro leilão de gás natural da União.

Previsto para o último trimestre de 2025, ele trará ao mercado volumes inéditos, oriundos de contratos de partilha e de áreas ainda não exploradas comercialmente.

Esses leilões não apenas consolidam a posição do Brasil como uma potência energética, mas também ressaltam o apetite crescente de mercados como o chinês, que dominaram os lotes no último certame.

De acordo com especialistas, a presença marcante da China reflete uma estratégia bem planejada de diversificação energética, enquanto o Brasil se beneficia com o aumento de sua arrecadação e maior visibilidade no mercado internacional.

O impacto econômico e as expectativas do setor

O leilão de 2025 promete aquecer a economia brasileira, fortalecendo o caixa do governo e atraindo novos investimentos para a infraestrutura do setor petrolífero.

Segundo a PPSA, os valores arrecadados ajudarão a custear projetos de grande escala, além de impulsionar áreas estratégicas para o desenvolvimento nacional.

No entanto, a dependência do interesse estrangeiro, especialmente chinês, levanta questionamentos sobre a autonomia do Brasil no setor energético.

Especialistas apontam para a necessidade de diversificar a base de investidores e explorar ainda mais as possibilidades do pré-sal para garantir benefícios duradouros à população brasileira.

Questões para o futuro

Com um leilão de dimensões inéditas e perspectivas de ampliação na produção de gás natural, o Brasil dá os significativos para consolidar sua posição no mercado global de energia.

Mas até que ponto essa estratégia atende aos interesses nacionais? E como garantir que a arrecadação recorde se traduza em benefícios reais para os brasileiros?

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Robson
Robson
06/12/2024 17:24

Prezados, fiquei com uma dúvida, esse volume (78 milhões de barris) representa menos de 30 dias de produção da Petrobras (2,7 milhões/dia), o volume é esse mesmo? Ou seria Bilhões?

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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