O governo federal está em ritmo acelerado para finalizar o marco regulatório das concessões de hidrovias, com o objetivo de movimentar R$ 4 bilhões e transformar a logística do agronegócio brasileiro!
O Brasil sempre teve uma vasta rede de vias navegáveis – cerca de 42 milhões de quilômetros – mas agora o governo se prepara para explorar esse potencial com concessões que prometem trazer uma revolução no setor de infraestrutura. O Plano Geral de Outorgas, em desenvolvimento pelo Ministério de Portos e Aeroportos e pela Antaq, estabelece a concessão de seis hidrovias a partir de 2025, sendo quatro na Região Norte. Essas hidrovias devem contribuir significativamente para a redução dos custos de frete, especialmente para o agronegócio, de acordo com g1.
A primeira hidrovia a ser concedida será ao Rio Madeira, seguida pelo Rio Paraguai e outras como Lagoa Mirim, Tapajós, Tocantins e Barra Norte. As concessões terão duração de 12 anos, e o concessionário será responsável por dragagens periódicas para garantir a navegabilidade do rio. “Em troca, o concessionário poderá cobrar pedágio, mas apenas das embarcações com grande carga. Isso é uma forma de equilibrar os custos”, explica Dino Antunes, secretário da Hidrovias.
A revolução da logística no agronegócio
As novas concessões têm como objetivo ampliar a infraestrutura logística nacional e facilitar o escoamento da produção agrícola. Um dos principais ganhos será a redução dos custos de exportação de grãos através dos portos do Arco Norte, que, conectada a quatro das seis hidrovias, promete transformar o Brasil em um player ainda mais competitivo no mercado global.
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O Ferrogrão, uma ferrovia de 933 km que ligará o município de Sinop (MT) ao porto de Miritituba (PA), é outro projeto que se beneficiará com a construção das hidrovias. Estima-se que a obra custará cerca de R$ 25,3 bilhões e aguardará licenciamento ambiental. Com essa combinação, o agronegócio brasileiro poderá reduzir seus custos operacionais, aumentando a competitividade. “A Ferrogrão e as hidrovias vão proporcionar um boom para o nosso setor. Isso não é só conversa de bar, é uma revolução”, afirma Fábio Vasconcellos, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Naval do Estado do Pará.
Desafios e oportunidades no horizonte
Embora as perspectivas sejam animadoras, o caminho para a melhoria das hidrovias não é isento de desafios. A complexidade do processo exige uma análise cuidadosa dos riscos climáticos e das características de cada rio. Segundo Antunes, “não temos exigência de que e esse investimento privado da concessão, será necessária uma contraprestação pública.”
O custo da dragagem para garantir a navegabilidade é um dos principais pontos de atenção. O investimento necessário para manter o calado do rio em níveis adequados, especialmente durante a seca, poderá ser alto, mas a expectativa é que isso se traduza em uma redução de 24% nos custos de navegação. O governo está otimista, impedindo o transporte de grandes operadores logísticos, empresas de dragagem e exportadores de grãos para as licitações.
Eletrobras e navegabilidade dos rios
Um fator importante nessa busca é a participação da Eletrobras. Os fundos criados para a navegabilidade dos rios Madeira e Tocantins serão usados para garantir tarifas mais íveis. Isso é essencial para a viabilização das concessões, pois ajudará a mitigar os custos operacionais e os incentivos à participação do setor privado.
A expectativa é que, com a participação da Eletrobras , a construção e manutenção das hidrovias se tornem mais sustentáveis e eficazes. “O importante é garantir que essa nova infraestrutura traga benefícios reais para o Brasil”, conclui Antunes, ressaltando a necessidade de um modelo de negócios que permita investimentos seguros e rentáveis.
O futuro das hidrovias no Brasil
Portanto, as concessões de hidrovias representam uma oportunidade ímpar para o Brasil melhorar sua infraestrutura e aumentar a competitividade do agronegócio. Com o apoio da Eletrobras e a construção da Ferrogrão, o país está em um o de transformar sua logística e se posicionar como um protagonista no mercado global. Se tudo correr como planejado, o futuro do transporte no Brasil será muito mais eficiente e sustentável.
E quem sabe, em breve, celebraremos a revolução das hidrovias como um novo marco na história do transporte brasileiro!
Sempre que o tema “dragagem” é mencionado em projetos do Governo, eu tenho questionado:
Qual o destino da areia dragada?
Nunca ouvi ao menos uma desculpa esfarrapada e sabe porque?
OS ADITIVOS que desviam verbas!
É verdade que o tema da dragagem levanta questões, e o destino da areia é uma delas. Em teoria, esse material pode ser reutilizado em aterros ou projetos de engenharia, mas a transparência sobre isso quase nunca é clara. Sobre os aditivos nos contratos, é um ponto sensível e real em muitos projetos públicos, a má gestão acaba sendo uma preocupação constante. Mas será que, se houvesse mais fiscalização e participação pública, isso mudaria o jogo? O que você acha?
Todo e qq projeto, seja de construção de uma Usina ou no caso da Dragagem dos rios, o responsável pela obra, precisa apresentar no escopo do Projeto um local chamado “Bota Fora”, que é ado pelo crivo dos Órgãos Ambientais.
De fato, o destino dos sedimentos retirados com a dragagem é um gargalo importantíssimo, com sérias implicações ecológicas!… E com muitas brechas para a corrupção e atuação do crime organizado!!!…
Tendo em vista as conversas sobre as hidrovias eu pergunto, isso é verdade ou é só falácias, em um ado recente foi discutido o projeto São Francisco, o único Rio brasileiro que tem cargas subindo e descendo o ano inteiro, o projeto São Francisco seria necessário construir quatro medidas barragens tipo o Rio Tietê, e assim garantir a navegabilidade, mas foi só falácias.
Será que um dia meus netos vão falar, meu avô falava sobre o projeto São Francisco, e aconteceu.