Durante cúpula em Xangai, países reforçam laços estratégicos na transição energética com foco em investimentos renováveis
No Summit Valor Brasil China, realizado em abril de 2025 em Xangai, o governo brasileiro destacou o alinhamento com a China no compromisso com a transição energética. Enquanto o país asiático projeta expandir em 200 milhões de quilowatts sua capacidade em energia solar e eólica, o Brasil vê nesse movimento uma oportunidade única para atrair investimentos e fortalecer sua presença global no setor de energias limpas.
Brasil aposta em alinhamento energético com a China
A crescente sinergia entre Brasil e China no campo da transição energética ficou evidente durante o Summit Valor Brasil China, conforme destacado pela CBN. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que os dois países compartilham a mesma visão em relação à descarbonização da matriz energética global. Segundo ele, essa conexão pode impulsionar a chegada de investimentos estratégicos ao Brasil, aproveitando o imenso potencial nacional em fontes limpas como a energia solar e a energia eólica.
Silveira destacou ainda que a China “compreende a grandeza do Brasil” no setor energético e que esse reconhecimento poderá gerar resultados práticos já nos próximos anos, com aportes diretos em projetos no território nacional.
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Nordeste se firma como vitrine em energias renováveis
O representante da Huawei, Victor Zhang, chamou atenção para o papel crescente do Nordeste brasileiro na expansão da energia solar e eólica. Durante o evento, ele citou que a região possui recursos naturais abundantes e vem recebendo investimentos robustos da companhia chinesa, que enxerga o Brasil como um território estratégico para projetos sustentáveis de grande escala.
Com estados como Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte liderando essa expansão, o Nordeste se tornou uma vitrine de como o Brasil pode transformar seu cenário energético ao atrair tecnologia e financiamento estrangeiro para fontes limpas.
Estabilidade do Brasil atrai investidores globais
O economista Jorge Arbache, também presente no encontro em Xangai, reforçou a atratividade do Brasil para investimentos em energia renovável. Em sua visão, além de contar com condições climáticas e geográficas privilegiadas, possui um diferencial estratégico: está distante de conflitos geopolíticos que afetam outras grandes regiões do mundo.
Essa estabilidade, segundo Arbache, reforça a confiança de investidores estrangeiros e posiciona o Brasil como um dos destinos mais seguros para o desenvolvimento de projetos de longo prazo no setor energético.
Brasil fortalece posição como parceiro energético da China
A presença de autoridades brasileiras como o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, demonstrou o esforço conjunto entre governo federal e estados para estreitar os laços com a China. A CBN destacou que o evento serviu para consolidar o Brasil como um parceiro estratégico no avanço global das energias renováveis, ao lado de uma potência industrial como a China.