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Biodiesel: Ministro da Agricultura Carlos Fávaro defende aumento da mistura até 20%

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 11/08/2023 às 15:37
A expectativa é que aumentar a mistura do biodiesel tenha impactos positivos na economia, fomentando a produção local de biocombustíveis e reduzindo a dependência de combustíveis fósseis.
Foto: José Cruz/Agência Brasil

A expectativa é que aumentar a mistura do biodiesel tenha impactos positivos na economia, fomentando a produção local de biocombustíveis e reduzindo a dependência de combustíveis fósseis.

Em um esforço para impulsionar a produção e consumo de biocombustíveis no país e fortalecer a sustentabilidade ambiental, o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, fez um chamado enfático pela regulamentação do aumento da mistura de biodiesel ao diesel fóssil, elevando-a para até 20%. Atualmente, a proporção de biodiesel no diesel é de 12%, com um planejamento de escalada para 15% até 2026, o limite máximo estabelecido pela legislação.

Veja um pouco do que aconteceu na IV Biodiesel Week

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Inclusão do biodiesel no Projeto de Lei do Combustível do Futuro é essencial, afirma o ministro

Fávaro salientou que o governo está firmemente comprometido com o fortalecimento da cadeia de biocombustíveis, reconhecendo seu papel crucial na busca por energias mais limpas e na redução das emissões de carbono.

Durante a abertura da IV Biodiesel Week, um evento promovido pela União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), o ministro destacou a importância de estimular o empresariado e a capacidade industrial para concretizar essa ampliação na proporção de biodiesel no diesel.

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A sugestão do ministro também envolve a incorporação do biodiesel no Projeto de Lei do Combustível do Futuro, uma iniciativa legislativa que visa incentivar a pesquisa, produção e consumo de fontes de energia limpa no Brasil.

Fávaro observou que há fundamentos técnicos que garantem a qualidade do biodiesel, mesmo em adições maiores à mistura, mas lamentou a presença de preconceitos em relação ao produto.

“Há espaço e é fundamental discutir a possibilidade de aumentar a mistura para até 20%”, afirmou Fávaro, destacando que esse aumento seria um testemunho do compromisso do governo brasileiro com a sustentabilidade global.

Em um momento em que o mundo direciona seus esforços para a redução das emissões de CO2 e a despoluição, o biodiesel emergiria como um componente-chave nesse processo.

Indústria e capacidade produtiva são pontos-chave para alcançar a meta da mistura de 20% de biodiesel

O ministro também abordou a possibilidade de antecipar a meta de chegar ao B15, a mistura de 15% de biodiesel ao diesel fóssil.

Ele afirmou que a indústria poderá influenciar nessa determinação e que talvez não seja necessário esperar até 2026 para atingir essa marca.

No entanto, ele enfatizou a importância de regulamentar a mistura B20, que representa um nível ainda mais alto de biodiesel na composição.

Fávaro fez críticas ao governo anterior, acusando-o de agir com “insensibilidade” e de prejudicar o programa de produção de biodiesel no país.

Ele enfatizou que a intervenção ada, que reduziu ou atrasou o aumento da proporção de biocombustível no diesel, foi feita sob a justificativa de evitar um impacto negativo nos preços dos combustíveis para os consumidores finais.

O ministro alertou para a necessidade de um aumento gradual na mistura para que esteja alinhado com a capacidade industrial do Brasil.

Fávaro destacou que todo o sistema, desde a produção até a infraestrutura, precisaria ser reavaliado e adaptado para ar essas mudanças.

A transição não seria apenas sobre cumprir metas, mas também sobre garantir uma implementação eficaz e sustentável.

No que diz respeito à crescente indústria de veículos elétricos, Fávaro assegurou que o biodiesel continuará sendo uma vocação do país.

Ele refutou qualquer preocupação de que o biodiesel possa prejudicar os motores e enfatizou a importância de superar preconceitos enraizados em relação a esse biocombustível.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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