A pintura mais valiosa perdida no Titanic, avaliada em R$ 15 milhões, pertencia a um sobrevivente e marcou a história do naufrágio. Entenda por que essa obra ainda intriga o mundo
A tragédia do Titanic, ocorrida em 1912, deixou marcas profundas na história. Entre os muitos objetos perdidos no naufrágio, um se destaca pelo alto valor: uma pintura neoclássica do artista francês Merry-Joseph Blondel. Avaliada hoje em cerca de R$ 15 milhões, a obra intitulada La Circassienne au Bain foi o item mais caro a afundar com o navio.
A pintura de Blondel e seu valor histórico
A obra, também conhecida como Une Baigneuse, retrata uma mulher entrando no banho, em estilo neoclássico. Ela remonta ao século 19 sendo inspirada na arte da antiguidade clássica.
A pintura chegou a ser exibida no prestigiado Salão de Paris, no Museu do Louvre. Seu estilo refinado e o destaque que recebeu na época tornam a peça uma das mais importantes entre os bens que estavam a bordo do Titanic.
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Dono da obra sobreviveu ao desastre
A pintura pertencia ao empresário sueco Mauritz Håkan Björnström-Steffansson, que estava no navio e sobreviveu ao naufrágio. Após o acidente, ele entrou com uma solicitação de indenização à White Star Line, empresa responsável pelo Titanic.
O valor pedido foi de US$ 100 mil, o equivalente hoje a cerca de R$ 500 mil na cotação da época, refletindo o apreço e o valor atribuído à obra.
O naufrágio e suas consequências
O Titanic partiu da Inglaterra com destino aos Estados Unidos em 10 de abril de 1912. Durante a travessia do Atlântico, o navio colidiu com um iceberg e afundou.
O acidente resultou na morte de centenas de pessoas e na perda de diversos bens valiosos. A pintura de Blondel, levada por Björnström-Steffansson, foi um dos muitos objetos que desapareceram com a embarcação.
Indenizações e impacto financeiro
A tragédia gerou diversas ações por parte dos sobreviventes, que buscaram compensações financeiras. A solicitação de Björnström-Steffansson foi uma das mais relevantes, pelo valor expressivo da pintura.
A White Star Line enfrentou uma série de pedidos semelhantes, o que expôs as dificuldades jurídicas e econômicas após o desastre.
O fascínio contínuo pelo Titanic
Mesmo mais de um século depois, o Titanic continua despertando o interesse do público. O luxo do navio, a tragédia inesperada e os relatos dos ageiros alimentam o imaginário coletivo.
Objetos como a obra La Circassienne au Bain ajudam a manter viva a memória daquele evento, reforçando o impacto cultural e histórico do naufrágio.
Com informações de Correio Braziliense.