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Australiana Karoon pretende dobrar produção de petróleo em 2023 e investirá em soluções baseadas na natureza para mitigar impactos ambientais

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 29/07/2022 às 11:15
Visando mais sustentabilidade e redução dos impactos ambientais de sua cadeia produtiva, como a emissão de gases poluentes, a Karoon investe em soluções baseadas na natureza ao o em que busca dobrar a sua produção de petróleo em 2023.
Fonte: Portal On Jack

Visando mais sustentabilidade e redução dos impactos ambientais de sua cadeia produtiva, como a emissão de gases poluentes, a Karoon investe em soluções baseadas na natureza ao o em que busca dobrar a sua produção de petróleo em 2023.

A companhia australiana de petróleo e gás natural Karoon está, nessa sexta-feira, (29/07), com a meta de dobrar a sua produção de petróleo no território brasileiro até o ano de 2023 e, para isso, pretende investir nas soluções baseadas na natureza, como forma de reduzir os impactos ambientais da sua campanha de expansão produtiva. O setor de óleo e gás ainda é um dos mais poluentes do mercado nacional e a empresa pretende reduzir as emissões poluentes com a iniciativa.

Produção de petróleo da Karoon no Brasil deve dobrar até o fim de 2023 e a empresa busca soluções baseadas na natureza para reduzir emissões de gases poluentes

A petroleira australiana Karoon está com um forte plano de expansão para o mercado de óleo e gás brasileiro durante o ano de 2023, uma vez que pretende dobrar a sua produção de petróleo para 25 mil e 26 mil barris de petróleo por dia no próximo ano. Dessa forma, a companhia sabe que o plano de expansão acarretará um forte crescimento dos impactos ambientais e começou a pensar em uma iniciativa de sustentabilidade para mitigar os danos. 

Assim, a Karoon está com um plano de investimentos nas chamadas soluções baseadas na natureza, projetos voltados para a contribuição ao meio ambiente que visam a redução dos impactos de sua cadeia produtiva. Essas são ações para proteger, gerenciar de forma sustentável e restaurar ecossistemas naturais ou modificados e o foco principal a curto prazo da empresa são os projetos florestais, de plantio e reflorestamento das vegetações. 

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Além disso, o presidente da Karoon no Brasil, Antônio Guimarães, destacou que a empresa também pensa em investir em projetos de combustíveis alternativos para este ano, uma vez que esse é um ramo fortemente ligado às soluções baseadas na natureza.

Por fim, ele citou que um dos projetos da Karoon ainda é investir em projetos de captura de carbono na indústria sucroalcooleira e geram etanol como subproduto. “Mas o foco não é procurar a produção de etanol… Não é procurar um projeto de biocombustíveis para resolver meu problema de carbono”, afirmou o executivo. 

Australiana aposta no mercado de carbono como iniciativa das soluções baseadas na natureza em meio à corrida para dobrar produção de petróleo em 2023

A próxima aposta da companhia Karoon para mitigar os danos ambientais do seu projeto de expansão da produção de petróleo em 2023 é o mercado voluntário de carbono. Assim, a companhia já comprou créditos equivalentes a 60% das compensações necessárias das emissões de 2022 a 2029, garantindo assim uma boa reserva para reduzir as emissões do poluente durante os próximos anos. 

A companhia, além de reforçar seu projeto de dobrar a produção de petróleo no Brasil em 2023, assumiu o compromisso de se tornar carbono neutro até o ano de 2035 nos escopos 1 e 2. Dessa forma, as soluções baseadas na natureza não só garantirão a redução dos impactos de sua produção, como serão as bases para que ela consiga chegar à meta de neutralização das emissões. 

Conheça mais sobre a companhia australiana Karoon

A Karoon é uma companhia do ramo de óleo, gás e combustíveis fundada na Austrália no ano de 2004 e, em 2008, foi atraída para a Bacia de Santos, no litoral do Brasil, pela geologia da bacia, ao mesmo tempo em que as principais descobertas do pré-sal estavam sendo feitas no Brasil. Desde então, a empresa vem desenvolvendo projetos no país e pretende agora expandir a sua produção de petróleo no próximo ano.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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