O Rio Grande do Norte já é um dos grandes polos de atuação da Petrobras em empreendimentos de petróleo e gás. O novo presidente da estatal, Jean Paul Prates, pretende expandir os projetos no estado para novas atividades de energias renováveis.
Mirando no futuro do mercado energético nacional, o novo presidente da Petrobras se reuniu com a Governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, na sexta-feira, (03/02), para discutir parcerias futuras. O objetivo de Jean Paul Prates é expandir a atuação da estatal para além dos negócios de petróleo e gás. A petrolífera aproveitará o alto potencial de geração de energias renováveis do estado potiguar para impulsionar projetos na área.
Governadora do RN e presidente da Petrobras discutem atuação da petrolífera estatal no estado para o aproveitamento do potencial de produção de energias renováveis
Além de ser um polo de forte potencial produtivo em projetos de petróleo e gás, o Rio Grande do Norte se consagrou como um dos estados mais atraentes para a geração de energia renovável.
Os fortes ventos do litoral, somados à irradiação solar constante, tornam essa a região perfeita para a produção de energia eólica e solar.
-
Estado quase esquecido pode ultraar São Paulo e se tornar o mais rico do Brasil após essa descoberta
-
Israel ataca o Irã com 200 caças: retaliação imediata e impacto global nas bolsas e no petróleo
-
Petróleo dispara mais de 13% após ataque de Israel ao Irã, eleva risco de guerra no Oriente Médio e deve impactar preço da gasolina com efeito global na inflação e no mercado de energia
-
O deserto de Rub al-Khali esconde reservas bilionárias de petróleo sob suas dunas – e ameaça engolir oleodutos e até mesmo uma cidade
Dessa forma, o novo presidente da Petrobras se reuniu com a Governadora do Estado, na capital Natal, para discutir os projetos futuros na região.
Jean Paul Prates anunciou que, além de continuar com a atuação no ramo de petróleo e gás, a petrolífera apresentará projetos futuros para a geração de energias renováveis no estado potiguar.
“A Petrobras é uma empresa mista que tem o governo federal como maior acionista e controlador. Neste novo governo vamos retomar os investimentos e, além de manter as áreas de prospecção, produção, refino e comercialização, vamos acrescentar atividades de energias renováveis que serão sediadas em Natal”, destacou Prates.
Fátima Bezerra, atual Governadora do Rio Grande do Norte, destacou a responsabilidade socioeconômica da estatal no novo Governo Lula para com o estado potiguar.
Ela afirmou que os projetos da Petrobras garantem uma forte movimentação econômica na região, além de fomentar diversas oportunidades de empregos para os moradores.
Além disso, a governanta relembrou que o RN também possui um alto potencial de produção de energias renováveis, sendo bastante vantajoso para as operações da empresa.
Prates anuncia ainda a suspensão dos trabalhadores da estatal do RN para outros estados. Fátima Bezerra comemora continuidade das operações de petróleo e gás
Além de anunciar os novos projetos de energias renováveis no Rio Grande do Norte, Prates informou à Governadora que haverá a suspensão imediata da transferência dos trabalhadores potiguares para outros estados.
“As transferências estão suspensas. Os funcionários e suas famílias podem ficar tranquilos. A Petrobras vai continuar operando no Rio Grande do Norte, onde está há 50 anos, e vai ampliar os investimentos aqui”, reforçou o novo presidente da Petrobras.
Essa foi uma decisão respeitosa com os trabalhadores potiguares, segundo Fátima, já que eles construíram a base dos projetos da estatal no RN.
Com a confirmação da continuidade da Petrobras no RN, Fátima disse que será reativado o comitê de trabalho formado por técnicos do Estado e da petrolífera para superar entraves e viabilizar processos e investimentos.
Além disso, ela continuará se comunicando diretamente com a estatal para o desenvolvimento dos projetos de energias renováveis futuros no local.
Dessa forma, Jean Paul Prates estreita as relações da Petrobras com o Governo do RN e expande a presença da estatal para além do mercado de petróleo e gás.