Argentina anuncia nova medida de importação direta de carros para pessoas físicas
O governo da Argentina anunciou uma nova medida que permite a importação direta de carros 0 km por pessoas físicas. Com essa iniciativa, consumidores poderão adquirir veículos diretamente, sem a necessidade de intermediação, garantindo o aos mesmos benefícios fiscais oferecidos às principais entidades empresariais do setor automotivo no país, como a Cidoa (Câmara dos Importadores de Automóveis e Afins) e a Adefa (Associação de Fábricas de Automóveis da Argentina).
Essa mudança pode impactar significativamente o mercado de automóveis no país, tornando os preços mais competitivos e ampliando o o a veículos eletrificados.
Objetivo da importação direta de carros 0 km por pessoas físicas
A medida tem como principal objetivo reduzir os preços dos veículos novos, uma questão que o governo já vinha discutindo com as montadoras. Em fevereiro, algumas reduções ocorreram devido à diminuição de impostos internos, porém nem todas as marcas rearam esses benefícios aos consumidores.
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Agora, a iniciativa se concentrará em veículos mais íveis, permitindo que pessoas físicas importem diretamente os modelos sem intermediários, o que pode evitar a absorção dos benefícios fiscais por distribuidores e revendedores.
Base legal e regras da importação direta de veículos na Argentina
A regulamentação dessa nova política está definida no Decreto 49/2025, publicado em 31 de janeiro de 2025. O decreto estabelece uma cota anual de 50 mil veículos eletrificados que poderão ser importados sem a cobrança do imposto de importação de 35%.
A validade inicial da medida será de cinco anos, totalizando 250 mil unidades importadas nesse período. No entanto, as regras seguirão as diretrizes do Mercosul e só poderiam ser alteradas caso a Argentina deixasse o bloco econômico.
Quais veículos estão aptos à importação direta na Argentina?
Inicialmente, a cota de 50 mil veículos seria totalmente destinada às empresas da Adefa e da Cidoa. No entanto, uma modificação no texto final da regulamentação reservou parte desse total para a importação direta por consumidores. Segundo fontes do governo, essa mudança servirá como um teste para medir a demanda e, caso haja interesse significativo, o volume poderá ser ampliado no futuro.
Os veículos elegíveis para esse benefício devem ser eletrificados, ou seja, não serão aceitos modelos movidos exclusivamente a combustão. Estão aptos para importação:
✅ Carros elétricos
✅ Modelos híbridos
✅ Veículos movidos a células de combustível (hidrogênio)
Além disso, os automóveis precisam atender a requisitos mínimos, como:
- Peso superior a 400 kg (sem baterias)
- Potência mínima de 20 cv
- Autonomia de pelo menos 80 km
- Cumprimento das normas de segurança vigentes (freios ABS, airbags frontais, ancoragem Isofix para cadeirinhas infantis e controle de estabilidade ESP)
Preço máximo dos carros importados
Para se enquadrarem na nova regra, os veículos importados devem ter um valor FOB (preço sem impostos e antes da importação) inferior a US$ 16.000 (aproximadamente R$ 93.000).
Embora estejam isentos do imposto de importação de 35%, os modelos continuarão sujeitos a outros tributos locais.
Como participar do programa de importação direta?
Os consumidores que desejarem importar um veículo através desse novo programa precisarão se cadastrar em uma plataforma online oficial. Segundo o governo argentino, o processo inicial pode ser burocrático, mas ajustes serão feitos conforme necessário.
Detalhes adicionais sobre os trâmites burocráticos e requisitos específicos serão divulgados nos próximos dias em um boletim oficial.
Impactos da importação direta de carros eletrificados
O governo da Argentina acredita que essa medida poderá modernizar a frota nacional, estimular a adoção de tecnologias mais sustentáveis e oferecer aos consumidores mais opções de compra. Além disso, a concorrência direta pode pressionar as montadoras a reduzirem preços e a ampliarem a oferta de veículos eletrificados no país.
Com a possibilidade de ampliação da cota e ajustes na regulamentação, a importação direta de carros 0 km pode se tornar um marco na transformação do setor automotivo argentino.
Fique atento às próximas atualizações sobre o programa e veja como essa medida pode impactar o mercado de veículos na América do Sul!
Uma ótima ideia,o consumidor deixa de ser escravo da multinacionais e consecionarias no país,deveria ter uma maneira de fazer isso com a luz elétrica EOS combustível no Brasil, plataformas de compras diretas para alimentos,combustíveis e energia elétrica,eo campo de batalha, só interessa a vitoriaaaa é vencer e vencer e vencer eu venço sergioguedes, parabéns presidente da Argentina,um presidente de verdade
Penso que será interessante, pois, trará renovação com uma frota que atenda os requisitos de sustentabilidade, veículos menos poluidores, silenciosos e sem a presença dos intermediários que aumenta o valor dos veículos em mais de 30% . E a impressão que e se tem a primeira vista, e que será de grande importância aos cidadãos argentinos.