Adeus à lógica tradicional: nova tecnologia coloca os motores diretamente nas rodas, eliminando capô e porta-malas. Mais potência, espaço e eficiência
Já imaginou um carro sem motor na frente ou atrás? Pois essa é a proposta que está prestes a virar realidade graças a uma tecnologia esquecida por mais de um século. O conceito que parecia ilógico no início do século XX agora retorna como aposta promissora da mobilidade elétrica: motores instalados diretamente nas rodas. E o mais surpreendente é que essa ideia nasceu há mais de 120 anos, pelas mãos do próprio Ferdinand Porsche.
A tecnologia renasce onde menos se espera: dentro das rodas
Durante décadas, a posição do motor foi um dos pontos mais estratégicos no projeto de um veículo, determinando aspectos como desempenho, equilíbrio e espaço interno. Mas essa lógica está sendo colocada em xeque com o ressurgimento dos motores em roda, também chamados de Wheel Motors (WMs).
A proposta é simples na teoria, mas revolucionária na prática: instalar o motor diretamente na roda do carro, eliminando a necessidade de eixos, diferenciais e sistemas de transmissão. A ideia surgiu em 1900, quando Ferdinand Porsche apresentou o primeiro modelo com motores nas rodas na Exposição Mundial de Paris. No entanto, naquela época, as limitações da tecnologia — especialmente em relação aos sistemas elétricos e à infraestrutura — impediram sua adoção.
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Mais de um século depois, o cenário mudou completamente. Com a ascensão dos carros elétricos, a busca por maior eficiência energética e sustentabilidade reacendeu o interesse por soluções inovadoras. É nesse contexto que a tecnologia WMs ganha força novamente, desta vez liderada por empresas como a Elaphe Propulsion Technologies, da Eslováquia, especializada em motores elétricos que se integram diretamente às rodas.
Mais espaço interno, torque otimizado e melhor dirigibilidade
Os benefícios da tecnologia são consideráveis. Ao remover o motor do compartimento frontal ou traseiro e integrá-lo à roda, os engenheiros ganham liberdade para redesenhar o interior do veículo, instalar baterias maiores ou até aumentar o espaço para os ageiros. Além disso, com cada roda funcionando de forma independente, a estabilidade e a dirigibilidade do carro são aprimoradas, especialmente em curvas e terrenos irregulares.
Um exemplo prático dessa inovação é o motor Sonic 1, desenvolvido pela Elaphe. Compacto e leve, ele pode ser instalado dentro de rodas de até 21 polegadas, permitindo inclusive a integração com sistemas de freios de alta performance. Ao eliminar os eixos de transmissão, o sistema reduz perdas de energia, entrega torque imediato e melhora a eficiência global do veículo.
Esse novo paradigma de motorização também abre caminho para uma engenharia mais flexível. Os veículos podem ser projetados com plataformas modulares mais simples, o que reduz custos de produção e facilita a manutenção.
Reinventaram a roda
Parabéns pela reinvenção dos motores nas rodas graças ao Ferdinand Porsche , assim mais espaço no veículo,agora outro ponto é resolver autonomia das baterias,tempo de carregamento que é muito longo, durabilidade
Isso é fácil né nao: é só as mulheres se reproduzirem com homens inteligentes para gerar crianças inteligentes que crescem e são adultos que solucionam com proposta eficazes e inovadores.
Bemmm… A falha na minha solução está nas mulheres quererem homens inteligentes… Isso é utopia…
Se m4t4
Homens inteligente tem pinto pequeno, é por isso que elas não o querem
Esqueceu que essa proposta é o pesadelo dos ruim de roda? Aqueles que não tem noção de espaço e que ama dar aquela comida no meio fio, por enquanto desalinha só a roda, agora vai desalinhar o motor. 😂👍🏻
Motor a combustível nunca vai extinto, já fizeram carro elétrico várias décadas e quando lançamento de carros elétricos com propaganda de tecnologia e aí moda pega e depois começa pesa o bolso por causa manutenção caríssimo e produção carro elétrico chega falir.
Naquela época as baterias não tinham a evolução de hoje..os carros elétricos ficam obsoletos em um ano com a evolução
Quer saber qual seria a verdadeira evolução?
Motor movido a água. A única coisa que vc teria que trocar, seria uma chapa filamentada de aço e uma bateria simples pra dar início a eletrólise, depois do start o carro já iria gerar o hidrogênio e calor, e através do calor a energia para a continuidade do funcionamento.
Mas sair do petróleo e cair nos carros elétricos é quase que trocar 6 por meia dúzia. Só não é, devido a zero poluição.
Mas, foi tudo planejado, a economia quer é dependência e gastos recorrentes.
Mas quando os **** para fazer as baterias ficarem escassos aí vai começar tudo dinovo.
Quanto mais as baterias evoluírem mais valor agregado a tecnologia terá.
Pq o avanço da robótica em modo geral, na grande maioria usa os mesmos tipos de minérios.
Hj um carro mediano da BiAiDi com 5 anos ou menos vc tem que trocar todo o conjunto de baterias e o custo é nada mais que 70% do carro. Lá na Europa o pessoal apenas descarta, mas aqui no Brasilzão dos l4drão é diferente.
Carro movido a água é muito mais simples do que o povo imagina. O compartimento para gerar o hidrogênio é pequeno e leve.
As técnicas de como mover um carro à água já a 4 décadas.
Mas nem é preciso perguntar do pq não foi pra frente e pq nunca nem mostraram as simples pessoas que haviam feito a façanha, certo?