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Uma análise dos motores 1.0 MPI e 1.0 TSI que equipam o Volkswagen Tera. Entenda a estratégia por trás das duas motorizações do novo carro popular da VW.
O Volkswagen Tera teve um lançamento de sucesso no Brasil, vendendo 12 mil unidades em apenas 50 minutos. Este novo carro popular, um SUV compacto, tem sua força em uma estratégia bem definida de motorização. A VW oferece duas opções de motor 1.0, cada uma com um propósito claro no mercado.
Este artigo foca exclusivamente nos motores do VW Tera. Analisaremos as características e o posicionamento do 1.0 MPI aspirado e do 1.0 TSI turbo, e como eles são peças-chave no plano da Volkswagen para reconquistar o segmento de entrada.
Os dois corações do Volkswagen Tera: a estratégia de dupla motorização
O Volkswagen Tera chega ao mercado com uma estratégia de dois motores. A escolha permite à marca competir em diferentes frentes dentro do segmento de entrada. Para as versões mais íveis, a aposta é no conhecido e confiável motor 1.0 MPI aspirado.
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Para as versões mais equipadas do novo carro popular, que buscam desafiar rivais como Fiat Pulse e Renault Kardian, a Volkswagen escalou o moderno e eficiente motor 1.0 TSI turbo. Essa dualidade é possível graças à flexibilidade da plataforma MQB A0, a mesma de Polo e Nivus, garantindo uma base robusta para ambas as configurações.
O motor 1.0 MPI do novo carro popular
As versões de entrada do Tera são equipadas com o motor 1.0 MPI aspirado. Este propulsor flex entrega 84 cv de potência. Ele está disponível com câmbio manual.
A escolha deste motor para as versões mais baratas do novo carro popular da VW é estratégica. O foco aqui é oferecer um powertrain de manutenção mais simples e custo de aquisição menor. Ele atende ao consumidor que busca um veículo robusto e confiável para o uso diário, sem a complexidade ou o custo adicional da tecnologia turbo.
O motor 1.0 TSI: o turbo que une desempenho e eficiência
Para as versões Comfort e High, o Volkswagen Tera conta com o motor 1.0 TSI. Este motor turbo flex gera 116 cv de potência, oferecendo um desempenho significativamente superior. Ele pode ser acoplado tanto ao câmbio manual quanto ao automático.
A tecnologia TSI é o grande diferencial para quem busca mais agilidade. O turbo garante respostas mais rápidas e força em baixas rotações. Apesar da maior potência, a eficiência não é sacrificada no novo carro popular da VW. Segundo o Inmetro, o consumo com gasolina varia de 12,2 km/l a 14,7 km/l, dependendo da versão, mostrando o bom equilíbrio entre performance e economia.
Por que a Volkswagen apostou em dois motores 1.0?
Especialistas e analistas de mercado veem a estratégia de dupla motorização da Volkswagen como um movimento inteligente. A decisão permite que o Tera dispute em duas faixas de preço distintas dentro do concorrido segmento de entrada.
O motor 1.0 MPI posiciona o Tera para competir com os carros mais baratos do Brasil, como Fiat Mobi e Renault Kwid, oferecendo uma opção de SUV com preço agressivo. Por outro lado, o motor 1.0 TSI coloca o Tera em confronto direto com os SUVs compactos turbo, como Fiat Pulse e Renault Kardian, que se tornaram muito populares. A plataforma MQB A0 foi fundamental para permitir essa flexibilidade, acomodando ambas as opções de motor sem grandes alterações estruturais.
O veredito dos motores: qual a melhor escolha para o novo carro popular da VW?
A escolha entre os motores do Volkswagen Tera dependerá do perfil e do orçamento do consumidor. O motor 1.0 MPI é ideal para quem busca o menor custo de aquisição e uma mecânica simples e confiável. É a essência do carro popular tradicional, em uma carroceria moderna de SUV.
O motor 1.0 TSI, por sua vez, é a escolha para quem valoriza desempenho, agilidade e tecnologia, estando disposto a pagar um pouco mais por isso. Ele redefine o que se espera de um novo carro popular, oferecendo uma experiência de condução mais vigorosa e prazerosa. Com essa estratégia, a Volkswagen não apenas preenche a lacuna deixada pelo Gol, mas também oferece opções versáteis para tentar reconquistar a liderança do mercado.
