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A volta das ferrovias? Vale e Governo chegam a acordo de R$ 17 BILHÕES sobre contrato de ferrovias que podem revolucionar o Brasil que podem revolucionar o Brasil

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 31/12/2024 às 14:44
Descubra o trem turístico da Estrada de Ferro Carajás: um trajeto de 16 horas que conecta Maranhão ao Pará, ando por 27 cidades.
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Um acordo de R$ 17 bilhões entre a Vale e o governo pode marcar a revolução ferroviária no Brasil. Com investimentos históricos, novas ferrovias prometem transformar a logística nacional, conectando regiões e impulsionando a economia. Serão bilhões em infraestrutura, empregos e desenvolvimento. Será que o Brasil está pronto para essa mudança?

Imagine um Brasil onde o transporte ferroviário é protagonista do desenvolvimento econômico, interligando regiões e impulsionando o crescimento de comunidades inteiras.

Esse sonho pode estar mais próximo da realidade após um acordo histórico entre a mineradora Vale e o Governo Federal, que promete revolucionar a infraestrutura ferroviária do país com investimentos bilionários.

O que prevê o acordo bilionário

Segundo o Ministério dos Transportes, o acordo fechado com a Vale nesta segunda-feira (30) revisa os valores dos contratos de concessão de duas importantes ferrovias brasileiras: a Estrada de Ferro Carajás, que conecta o Maranhão ao Pará, e a Estrada de Ferro Vitória a Minas.

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O entendimento prevê o ree de um total de R$ 17 bilhões, divididos entre diferentes frentes de investimento.

A mineradora se compromete a transferir imediatamente R$ 4 bilhões à União, além de outros R$ 7 bilhões em um segundo momento.

Também está previsto um aporte de R$ 6 bilhões para a construção da Estrada de Ferro 118, também chamada de Anel Ferroviário do Sudeste.

Este projeto tem como objetivo conectar os portos do Rio de Janeiro e do Espírito Santo à malha ferroviária nacional, beneficiando inicialmente 13 municípios — sendo 10 capixabas e 3 fluminenses — e, posteriormente, um total de 24 cidades.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou a importância do acordo: “Firmamos hoje entendimento histórico com a Vale S.A., que vai injetar mais de R$ 17 bilhões na infraestrutura do Brasil.

Essa repactuação demonstra a solidez da parceria da atual gestão federal e o setor privado, crucial para ampliar os investimentos em nossa logística”, afirmou.

Impactos econômicos e sociais

Conforme o Ministério dos Transportes, a Estrada de Ferro 118 terá grande impacto no desenvolvimento econômico das regiões atendidas.

O projeto promete melhorar o escoamento da produção, reduzir os custos logísticos e estimular a geração de empregos.

Estima-se que centenas de milhões de reais em produtos industrializados e agrícolas arão a ser transportados pelos novos trilhos.

Além disso, o acordo reforça a intenção do Governo Federal de rever contratos considerados pouco vantajosos para a União.

No caso das concessões da Estrada de Ferro Carajás e da Estrada de Ferro Vitória a Minas, a istração atual alegou que os valores pagos pelas empresas durante o governo anterior foram “muito aquém do razoável” diante da possibilidade de exploração desses ativos por mais de 30 anos.

O que dizem as partes envolvidas

A Vale destacou em nota que a repactuação do contrato está sendo feita em conformidade com os termos vigentes.

“A repactuação dos contratos de concessão, uma vez finalizada, trará definitividade ao tema de obrigações e investimentos da Vale em suas duas concessões ferroviárias”, afirmou a empresa.

Ainda segundo a mineradora, o aporte global é de aproximadamente R$ 11 bilhões, englobando todos os investimentos e obrigações previstas nos contratos de concessão.

A empresa também declarou que a repactuação permitirá a modernização e a atualização dos ativos ferroviários.

Do lado do governo, a expectativa é que o acordo com a Vale sirva de modelo para outras renegociações futuras.

A istração também aposta na entrada de aproximadamente R$ 4,5 bilhões em outorgas no curto prazo, com uma projeção de R$ 10 bilhões em receitas adicionais no próximo ano.

Polêmicas e desafios

O contexto em torno da repactuação dos contratos não é livre de controvérsias.

Durante o governo anterior, empresas como Vale, MRS e Rumo conseguiram renovar seus contratos ferroviários de forma antecipada, o que gerou críticas sobre os valores envolvidos e as condições pactuadas.

Agora, o governo atual contesta os valores pagos, considerando-os insuficientes frente à dimensão dos ativos concedidos.

Do outro lado, as empresas alegam quebra de contrato e impactos negativos em seus resultados financeiros.

Esses pontos ainda precisam ser avaliados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que terá a palavra final sobre o acordo.

O futuro dos trilhos brasileiros

Com o aporte bilionário previsto no acordo, a expectativa é que o setor ferroviário ganhe um novo impulso, aumentando sua participação na matriz de transporte nacional.

Atualmente, o Brasil depende predominantemente do transporte rodoviário, que apresenta custos mais elevados e maior impacto ambiental.

Uma malha ferroviária moderna e eficiente pode ser o ponto de partida para transformar o país em um hub logístico de relevância internacional.

Enquanto os trâmites burocráticos seguem em curso, os brasileiros aguardam os frutos desse acordo histórico.

Será que a volta das ferrovias pode realmente transformar o Brasil em uma potência logística? Comente abaixo e participe da discussão!

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Aparecido Donizete da cruz
Aparecido Donizete da cruz
31/12/2024 17:46

E qnto as ferrovias do interior paulista como a q liga presidente Epitácio a Ourinhos e porto Paranaguá ,está na conexão antiga,da antiga ALL,agora,RUMO,e tá abandonada ,o governo federal e estadual,não estão dando a mínima,será q não estão vendo,ou se fazem de cegos,porq qndo as empresas privadas,pegaram pra assumir,no lugar da antiga fepaza,Seriaa pra,dar reformas,manter,a,malha,e dar manutenção,mas se encontram abandonadas e sucateadas,sera,q e porq não tem minério aqui,só grãos pra serem escovados ???

Valter Oliveira de Souza
Valter Oliveira de Souza
01/01/2025 08:06

As ferrovias no Brasil,nunca deveria está sucateada como foram e sim ampliada , porém atendendo interesse de empresários do setor rodoviário foi colocada em segundo plano, deveria até nas cidades ampliar para viagens municipais , intermunicipal e estaduais com trens com melhor conforto e segurança.

Ricardo Sartori
Ricardo Sartori
01/01/2025 14:45

O governo atual considera os valores de renovação feitos no governo anterior baixos porque mete a mão em tudo que está ao seu alcance. É muita ganância e pouca efetividade.

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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