Com 32 quilômetros de extensão e 700 metros de altura, a maior ponte suspensa do mundo promete revolucionar o transporte global, ligando Djibuti e Iêmen com seis faixas de rodovia, trilhos ferroviários e duas cidades modernas para milhões de pessoas.
Uma ponte suspensa tão grande que conecta dois continentes, atravessando o imenso Mar Vermelho. Esse é o plano da Ponte dos Chifres, um projeto avaliado em 125 bilhões de dólares, que promete transformar Djibuti e o Iêmen em portas de entrada entre a África e a Ásia. Com um comprimento impressionante de 32 quilômetros e uma altura de 700 metros, essa ponte não é apenas uma construção; é uma declaração de ambição e inovação.
Por que isso é tão importante? Essa ligação física entre os continentes pode acelerar o comércio, criar oportunidades e reescrever as regras da geopolítica mundial. É uma visão que desafia limites e sonha em moldar o futuro.
Características técnicas da construção da Ponte dos Chifres
Com 32 quilômetros de extensão, a Ponte dos Chifres será a maior ponte suspensa do mundo. Sua estrutura foi projetada para ar um tráfego intenso, acomodando até 100 mil veículos e 50 mil ageiros de trem diariamente. E o mais incrível? Com 400 metros acima do nível do mar, a ponte permitirá a agem de navios gigantescos, garantindo que o comércio marítimo pelo Mar Vermelho continue fluindo.
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O novo material que pode revolucionar a construção: mais leve, mais forte e imune à ferrugem
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O túnel subaquático mais longo do mundo tem 50,5 km, liga a Inglaterra à França e já transportou mais de 500 milhões de pessoas
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A famosa ponte que balançava demais em Londres, que fechou em 2 dias e foi salva por 89 amortecedores para se tornar um ícone da engenharia
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O concreto romano que cura rachaduras sozinho e resiste ao mar por 2 mil anos — e como a engenharia moderna ainda não conseguiu copiá-lo
A construção foi planejada com funcionalidade em mente: seis faixas de rodovia e uma linha ferroviária que atenderá tanto transporte de ageiros quanto de cargas. Essa integração transforma a ponte em uma solução estratégica para conectar economias e pessoas.
Cidades Al-Noor
Dois novos polos urbanos surgirão ao redor da ponte, conhecidos como as Cidades Al-Noor (Cidades da Luz). Em Djibuti, uma cidade será lar de 2,5 milhões de pessoas. No Iêmen, outra acomodará 4,5 milhões. Essas cidades foram pensadas como hubs de desenvolvimento, com infraestrutura moderna, habitação ível e espaço para crescer.
Esse planejamento urbano não é apenas sobre edifícios; é sobre criar comunidades vibrantes, onde pessoas possam viver, trabalhar e prosperar.
Benefícios econômicos e geopolíticos da construção
A Ponte dos Chifres promete transformar a dinâmica econômica da região. Ao conectar África e Ásia, o projeto abre novas rotas comerciais e reduz custos de transporte. Além disso, a construção e o desenvolvimento das cidades Al-Noor devem gerar milhares de empregos, estimulando o crescimento econômico.
No cenário geopolítico, a ponte fortalece a posição estratégica de Djibuti e do Iêmen, tornando-os pontos-chave para o comércio global. É como se essas nações fossem colocadas em um palco internacional, prontas para desempenhar papéis importantes no futuro.
Mas não é tudo tão simples quanto parece. A construção enfrenta desafios logísticos significativos, incluindo a necessidade de novas rodovias em cidades como Adis Abeba, Nairóbi e Jeddah. Além disso, os governos de Djibuti e Iêmen ainda precisam aprovar o plano.
Os custos elevados e as questões ambientais também são pedras no caminho. Construir algo dessa magnitude exige mais do que dinheiro; requer comprometimento político e colaboração internacional.
O xeque Tarek Bin Laden, o visionário por trás do projeto, chama a Ponte dos Chifres de “a inveja do mundo”. Ele vê a construção como um modelo para outros 98 projetos ambiciosos, incluindo cidades na Síria, Egito e Sudão.
Se essa ponte se tornar realidade, será mais do que uma conexão física. Será um símbolo de inovação, mostrando que, com visão e coragem, podemos superar qualquer barreira – até mesmo um mar inteiro.
O 1° grande projeto que deveria ser feito na Africa, seria a construção da Hidrelétrica de Ingá no rio Congo. Esta obra irá transformar o continente africano, elevendo a economia dos países e melhirias nas condições de vida das populações que sempre foram exploradas pelas grandes potências.
Esta obra poderia inclusive levar energia para Europa. Os países que exploraram e ainda tiram proveito da Africa, têm a obrigação de reparar as injustiças que cometeram os países pobres da África. A África é o continente + bem localizado, fica no meo dos demais continentes. Fica praticamente ligado à Europa e ainda continua como o mais pobre e atrasado.
Portanto, os oaíses ricos deveriam fazer projetos que a África saia do limite de extrema pobreza para um mínimo de infraestrutura para o desenvolvimento da região.
Bem dito
Um jornalismo sério faz aquilo que se espera dos seus articulistas : a honestidade intelectual.. Bruno Telles, está trazendo para o Brasil, aquilo que carece em nosso cotidiano: reportagem com foco na realidade econômica daqueles que até então, só eram vistos nessas plagas apenas como párias do ocidente. Sua percepção e descrição dos acontecimentos no Continente Africano nós revela algo impactante contrariamente as notícias sensacionalistas e fantasiosas que não trazem nenhum benefício para sociedade econômica brasileira no tocante a busca e construção de parcerias como todos fazem no mundo globalizado.. Empresários Brasileiros tem que ter o as informações deste talentoso Jornalista Bruno Telles. Está mais do que a hora. Uma nação não pode se trancar e ignorar seus vizinhos. Afinal, Sem África não existiria o Brasil.
O cara pensa em fazer uma coisa já menosprezando os outros, chamando de invejosos, mas, que tal ele lembrar que a ponte vai ligar dois países miseráveis vivendo ainda na idade da pedra? Isso se essa ponte um dia sair do papel, o que fuvido muito!