Uma ferramenta de inteligência artificial da OpenAI, capaz de criar imagens com a estética mágica do estúdio Ghibli, virou um fenômeno. O sucesso foi tão grande que a demanda está pressionando ao máximo a capacidade de processamento das GPUs da empresa, revelando o impacto da criatividade digital alimentada por IA.
O lançamento de uma nova ferramenta de geração de imagens pela OpenAI provocou um frenesi na internet. Inspirada no estilo visual dos filmes do Studio Ghibli, a funcionalidade conquistou milhões de usuários em poucas horas.
Mas o sucesso veio com um preço: os servidores da empresa aram a enfrentar dificuldades para acompanhar a demanda. GPUs operando no limite, limites temporários de uso e filas de espera se tornaram parte do cenário.
Tudo por causa da febre das imagens de IA com “cara” de animação japonesa.
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Uma explosão de criatividade digital ao estilo Ghibli
A novidade foi alimentada pelo GPT-4o, um modelo avançado da OpenAI, capaz de gerar imagens com um nível de detalhe surpreendente.
O grande atrativo? A semelhança com as obras do Studio Ghibli, criador de clássicos como A Viagem de Chihiro e Meu Vizinho Totoro.
Os usuários rapidamente começaram a transformar eventos históricos, personagens da cultura pop e até retratos pessoais nesse estilo artístico.
A estética é marcante: cores suaves, traços delicados, cenários exuberantes e personagens expressivos.
A IA conseguiu capturar esses elementos com tanta precisão que muitos usuários se disseram emocionados com o resultado. A mistura de nostalgia e novidade ajudou a impulsionar o interesse global.
Um milhão de novos usuários por hora
O impacto foi quase imediato. Em questão de horas, o ChatGPT registrou um crescimento sem precedentes.
De acordo com Sam Altman, CEO da OpenAI, a plataforma ganhou um milhão de usuários em apenas uma hora.
A comparação com o lançamento do próprio ChatGPT — que havia levado cinco dias para atingir o mesmo número — deixou claro o tamanho da nova onda.
O recurso de transformar fotos em arte no estilo Ghibli se espalhou pelas redes sociais. Celebridades, influenciadores e até marcas começaram a compartilhar suas criações. O efeito viral impulsionou ainda mais a procura e aumentou a pressão sobre a infraestrutura da OpenAI.
GPUs no limite
A frase dita por Altman — que as GPUs da empresa estavam “derretendo” — virou piada entre os usuários, mas tem um fundo de verdade. As GPUs, ou Unidades de Processamento Gráfico, são peças fundamentais para processar imagens geradas por IA.
Elas executam bilhões de cálculos por segundo e são otimizadas para tarefas paralelas, o que as torna ideais para modelos como o GPT-4o.
Só que gerar uma imagem no estilo Ghibli não é tarefa simples. A IA precisa analisar comandos de texto, aplicar técnicas artísticas complexas e renderizar todos os detalhes visuais.
É um processo exigente. Quando milhões de usuários fazem isso ao mesmo tempo, os servidores atingem rapidamente seus limites.
A OpenAI começou a enfrentar tempos de espera mais longos e precisou adotar medidas para conter a sobrecarga.
Limites temporários para manter a estabilidade
Para aliviar a pressão sobre seus sistemas, a empresa anunciou mudanças no o à ferramenta. Usuários gratuitos agora podem gerar apenas três imagens por dia. A medida desagradou alguns, mas foi considerada necessária para manter a estabilidade geral da plataforma.
A OpenAI informou que está trabalhando para expandir sua infraestrutura e melhorar o desempenho dos sistemas.
Segundo a empresa, as limitações atuais são temporárias e fazem parte de um processo de ajuste diante do crescimento inesperado.
Avanços do GPT-4o impressionam
Apesar das dificuldades, o GPT-4o tem demonstrado avanços importantes. A geração de imagens é apenas um dos destaques.
O modelo também oferece melhorias no reconhecimento de texto embutido em imagens e maior precisão na criação de detalhes visuais. Isso torna a experiência mais rica para quem busca resultados artísticos de alto nível com comandos simples.
Especialistas apontam que o sucesso da ferramenta reflete uma tendência crescente: o uso da inteligência artificial como meio de expressão artística.
Cada vez mais, pessoas comuns conseguem criar imagens sofisticadas sem precisar dominar técnicas tradicionais de desenho ou pintura. A IA faz o trabalho pesado — e, neste caso, encantador.
Por enquanto, a arte Ghibli gerada por IA segue em alta. Mesmo com as restrições, usuários continuam buscando formas de experimentar o recurso. A expectativa é que, com novas atualizações e reforços na infraestrutura, a geração de imagens volte a fluir com mais rapidez.