Conheça a história, a vasta escala de produção e as práticas inovadoras da enorme fazenda (Grupo Bom Futuro), um colosso agrícola com mais de 650 mil hectares em Mato Grosso.
O Grupo Bom Futuro representa uma das maiores e mais influentes organizações do agronegócio no Brasil, consolidando-se como a maior fazenda de soja do Brasil, uma enorme fazenda em termos de escala e impacto. Com mais de três décadas de atuação, principalmente em Mato Grosso, o grupo se destaca pela vasta área cultivada, diversificação de atividades e uma gestão familiar focada no crescimento e na inovação.
entenda a trajetória e as dimensões da Bom Futuro, detalhando sua estrutura, operações em agricultura, pecuária e piscicultura, além de suas práticas sustentáveis. A Bom Futuro não é apenas uma enorme fazenda, mas um complexo agropecuário que exerce papel fundamental na economia agrícola nacional.
A gênese da enorme fazenda bom futuro
A história do Grupo Bom Futuro está profundamente ligada à família Maggi Scheffer. Os irmãos Eraí, Elusmar e Fernando Maggi Scheffer são os responsáveis pela propriedade e direção estratégica do grupo. Com mais de 30 anos de investimentos e desenvolvimento no agronegócio de Mato Grosso, eles construíram uma reputação de vanguarda.
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A continuidade desse legado é uma prioridade, com a nova geração, como Aline Bortoli, filha de Elusmar, já participando ativamente da gestão. Esse modelo de controle familiar frequentemente resulta em uma visão de longo prazo e forte comprometimento com a expansão da enorme fazenda.
A escala operacional da enorme fazenda
A magnitude do Grupo Bom Futuro é monumental. Recentemente, a área cultivada pelo grupo superou os 650 mil hectares, distribuídos em cerca de 35 unidades de produção em Mato Grosso. Esta enorme fazenda é um gigante na produção agrícola.
Anualmente, o grupo colhe aproximadamente 1,9 milhão de toneladas de grãos (soja e milho), com a soja respondendo por 1,3 milhão de toneladas. A produção de algodão atinge cerca de 360 mil toneladas de pluma. Na pecuária, a capacidade estática é de 150 mil bovinos, com vendas anuais entre 90 mil e 110 mil cabeças. O grupo possui ainda sete fábricas de ração e grande capacidade de armazenagem, como o armazém para 500 mil sacas de grãos na Fazenda Itaipu.
As práticas da enorme fazenda bom futuro
O Grupo Bom Futuro é reconhecido pela adoção de práticas agropecuárias avançadas, com destaque para a Integração Lavoura-Pecuária (ILP), onde é referência global. Cerca de 42 mil hectares são dedicados a este sistema, que envolve o consórcio de soja, milho e braquiária, otimizando o uso da terra e melhorando a nutrição do solo.
Graças a essas práticas, o abate dos animais ocorre em cerca de 22 a 24 meses, metade do tempo médio nacional. A rastreabilidade do rebanho é outro pilar, com dez fazendas habilitadas para exportar para a União Europeia. O grupo também recebeu o Selo Prata do Programa Brasileiro GHG Protocol em 2023, atestando seu compromisso com inventários completos de gases de efeito estufa e práticas de baixa emissão de carbono.
Força financeira e expansão estratégica da enorme fazenda
A robustez financeira da Bom Futuro ficou evidente no início de 2025 com a aquisição de duas grandes fazendas em Mato Grosso (Fazenda Itaipu e Fazenda Tupi Barão) por R$1,8 bilhão à vista. Essas propriedades, anteriormente arrendadas da Proterra Investment Partners, somam 43 mil hectares. Essa transação elevou a área total da enorme fazenda para mais de 650 mil hectares.
É importante distinguir o Grupo Bom Futuro dos Maggi Scheffer de outras entidades com nome similar. Um conflito agrário em 2016 na “Fazenda Bom Futuro” em Seringueiras, Rondônia, e a Floresta Nacional (Flona) do Bom Futuro, também em Rondônia, não possuem qualquer ligação com o grupo mato-grossense.
O futuro da enorme fazenda bom futuro, crescimento e desafios no horizonte
O Grupo Bom Futuro está posicionado para continuar seu crescimento e liderança no agronegócio. A expansão de sua base de ativos e o fortalecimento do controle sobre a cadeia produtiva são prioridades. A sustentabilidade e a rastreabilidade deverão se tornar ainda mais cruciais para ar mercados internacionais exigentes.
A diversificação, como na piscicultura iniciada em 2002, pode ganhar novas dimensões. O planejamento sucessório e a capacidade de inovar com tecnologias de ponta serão vitais para manter a vantagem competitiva desta enorme fazenda. O futuro do grupo reside em equilibrar crescimento, inovação tecnológica e um compromisso cada vez mais profundo com práticas responsáveis.