Conheça a saga da descoberta de bauxita em Porto Trombetas, as gigantescas reservas de mais de um bilhão de toneladas e o papel crucial da Mineração Rio do Norte (MRN) na exploração.
A descoberta de bauxita na região, ocorrida na década de 1960, transformou a dinâmica econômica do oeste do Pará e posicionou o Brasil como um ator relevante no mercado global de alumínio. Este artigo detalha essa jornada, as operações da MRN e seu impacto multifacetado.
As vastas reservas de bauxita de Porto Trombetas, no coração da Amazônia paraense, representam um marco na indústria mineral brasileira. Com estimativas que ultraam um bilhão de toneladas, essa riqueza é explorada pela Mineração Rio do Norte (MRN), uma empresa que se consolidou como a maior produtora de bauxita do Brasil.
A jornada da descoberta de bauxita na Amazônia paraense
Na década de 1960, a indústria de alumínio brasileira buscava novas fontes de matéria-prima. A Aluminas, subsidiária da canadense Alcan, iniciou prospecções na Amazônia sob a sugestão do geólogo Johan Arnold Staargaard. Em 3 de agosto de 1963, foi comunicada a descoberta de bauxita de boa qualidade em quantidades substanciais no Rio Trombetas.
-
Gigantesca jazida de mineral raro descoberta na Finlândia promete abastecer os reatores do mundo e fornecer energia por impressionante 20 milhões de anos
-
Gigantesca jazida de lítio recém revelada nos EUA, avaliada em 1,5 trilhão de dólares, promete turbinar o mercado de baterias e veículos elétricos e mudar o rumo da mineração
-
Este metal vale R$ 10 mil por grama, é mais raro que o ouro e pode sumir do planeta em 2026
-
China descobre reserva de ouro de mil toneladas avaliadas em mais de 90 bilhões de dólares e fortalece seu domínio no mercado global de mineração
A exploração inicial enfrentou desafios logísticos e técnicos, superados com o uso de fotografias aéreas e a abertura manual de poços. A confirmação definitiva das reservas comerciais ocorreu em 1967, nos platôs do Saracá, sob a liderança do geólogo Igor Mousasticoshvily. Essa descoberta de bauxita foi resultado de visão estratégica e esforço exploratório direcionado.
Porto Trombetas, um patrimônio de mais de um bilhão de toneladas de bauxita
As reservas de bauxita em Porto Trombetas, operadas pela MRN, são de magnitude expressiva, estimadas em 1,635 bilhão de toneladas, representando 84,2% do total do Pará. Este volume confirma a afirmação de “mais de um bilhão de toneladas”.
A bauxita extraída é predominantemente de grau metalúrgico, com teor médio de Al₂O₃ (óxido de alumínio) em torno de 50% e SiO₂ (dióxido de silício) reativo de aproximadamente 4%. O principal mineral de alumínio é a gibbsita, o que oferece vantagens no processo de refino Bayer. A qualidade geral da bauxita de Porto Trombetas é considerada boa, sustentando a competitividade da MRN.
Operando a gigante da bauxita brasileira
A Mineração Rio do Norte S.A. (MRN) foi organizada para operar o projeto inicialmente proposto pela Alcan. Após percalços e negociações com a então Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), a MRN iniciou sua produção comercial em 1979. Sua estrutura acionária histórica inclui grandes players como Vale (40%), BHP-Billiton (14,8%), Rio Tinto Alcan (12%), CBA (10%) e Alcoa (13%).
A MRN emprega o método de lavra a céu aberto por tiras, totalmente mecanizada e sem o uso de explosivos. Em 2024, a produção atingiu 12,8 milhões de toneladas. O beneficiamento consiste principalmente na lavagem do minério.
A logística é complexa, utilizando transporte ferroviário interno até o Porto Trombetas, de onde a bauxita segue por via fluvial para o mercado doméstico (Alunorte) e para exportação (América do Norte, Europa, Ásia).
O impacto da exploração da bauxita, economia e socioambientalismo em foco
A MRN tem um impacto econômico profundo no oeste do Pará. Em 2024, as compras locais ultraaram R$ 700 milhões, e a empresa gerava 6.700 empregos (diretos e terceirizados), com 85% dos diretos sendo paraenses. A arrecadação de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) foi de R$ 56,8 milhões em 2024, além de outros R$ 240,4 milhões em impostos e taxas.
Na gestão ambiental, a MRN possui certificação ISO 14001 e investe pesadamente no manejo de rejeitos e na recuperação de áreas degradadas. Um exemplo notável é a restauração do Lago Batata, que sofreu com o lançamento de rejeitos no início do projeto.
O Projeto Pé-de-Pincha, focado na conservação de quelônios, conta com o apoio da MRN há mais de duas décadas. A empresa também desenvolve programas sociais e de engajamento com comunidades quilombolas e ribeirinhas, investindo R$ 42,2 milhões em 2024.
O futuro da bauxita de Porto Trombetas pós-descoberta de bauxita
O futuro da MRN depende crucialmente do “Projeto Novas Minas” (PNM), que visa estender a vida útil da mina por mais 15 a 20 anos, explorando cinco novos platôs. A Licença Prévia foi obtida em outubro de 2024, e o investimento previsto é de R$ 5 bilhões.
A MRN opera em um mercado global de bauxita com perspectivas de crescimento, impulsionado pela demanda por alumínio. Manter a competitividade, a qualidade e a sustentabilidade será vital. A empresa responde por aproximadamente 38,8% da produção brasileira de bauxita, e seu desempenho afeta diretamente a posição do Brasil no cenário mundial. A gestão de desafios como o licenciamento do PNM e a exposição cambial de sua dívida será determinante para seu sucesso contínuo.
Eu sou um dos pioneiros desse projeto,1ŕ976 comecei a vivenciar esse projeto na antiga FAÇO, Em SAO PAULO NO BAIRRO DA MOOCA ONDE ERA FABRICA DOS EQUIPAMENTOS,O ENG DA EPOCA MAIS CONHECIDO COMO PACHECO,JA FALECIDO, NOS CONVENCEU A VIR MONTAR A MINERYDORA,TEMPOS DIFICEIS PARA CHDGAR EM SANTAREM PARA EM SEGUIDA IR PARA TROMBETAS ,PRATICAMENTE MORAR NO MEIO DA FLORESTA AMAZONICA,E FICAR 6 MESES TRABALHANDO PARA TIRAR 20DIAS DE FOLGA ,NA EPOCY FOI UM DESAFIO,MAIS VALEU A PENA EM PLENA **** MILITAR,
Quem quis trabalhar duro, ganhou grana!! Enquanto os comunas, preguiçosos, queriam derrubar os militares. Se lascaram!! Viva os brasileiros que fazem a diferença, e, que se danem os comunas!!
****, abaixo a **** e os cuturnos.
A imbecilidade tecfaz um cego, mesmo com 2 olhos na cara, ou seja como um ****, te colocam a enxergar o que querem e nessa imbecilidade se julga apto a escrever **** como se fosse verdades.
Os capitalistas “governos militares” reprimiram e matarem os ****, e foram eles que mantiveram o poder, governando pelas regras do mercado capitalistas, aram-se mais de 60 anos que o Brasil produz a riqueza que só serve para enriquecer esse capitalistas. “Empresas estrangeiras multinacionais” ou seja os **** que queriam que a sriquezas do solo brasileiro fosse usada para enriquecer o Brasil, foram mortos e quem ganhou a guerra foram os capitalistas, daí depois de 60 anos está aí a solução, o brasil cada vez mais pobre, com misérias sociais por todo lado, e os capitalistas cada vez mais ricos, ou seja, só um **** que acha isso vantagem, mesmo vendo a realidade do país.
Eu só penso o que vão colocar no lugar dessa 1 bilhão de toneladas retirado do solo e no impacto ambiental que causará a retirada desse minério deixando um buraco enorme no local isso causará o desequilíbrio do eixo da terra mas e daí? O importante é o lucro e o planeta que se lasque não é?
Não funciona assim , a mineradora fica com um ivo ambiental , ela precisa recompor a área explorada . Se o Brasil não explorar os países desenvolvidos irão . Se pensar assim deveríamos voltar a idade das cavernas , o desenvolvimento não tem volta .
Essa mineração rende pouco para os brasileiros enquanto nos recebemos alguns milhões em imposto os estrangeiros lucram bilhoes. Os empregos gerados serao de qualidade para o povo brasileiro??? Estão realmente preocupados com o meio ambiente??? Fernando Henrique privatizou a Vale e esse prejuizo só aumenta ate hj. A Vale e a Petro deveriam ser reestatizadas para gerarem b
eneficio para i povo brasileiro.
Essas críticas sem fundamento, sem conhecimento algum, apenas para se posicionar contra é o atraso, a ignorância e a hipocrisia. Ninguém vive sem mineração. O mundo voltaria às suas origens, sem a mineração. Então, se quer criticar, tenha base informativa para isso e vá viver sem nada que contenha mineração…sem TV, sem celular, sem carro, sem energia elétrica, nu, sem roupas, que também provém da mineração. Simples assim: volte para as cavernas!
Concordo com suas palavras ,pelo simples que com a mordenidade dificilmente a população saberia viver sem o auxílio do mineiro, praticamente quase tudo que usamos vem do mineiro.
Nao fale **** ! Ja’ em 1986 havia um plano de recuperacao da area minerada que era um exemplo mundial.
Essas areas eram preenchidas com a propria terra minerada, mais alguma terra das vizinhancas, reflorestada com mata nativa, ficava igual ao original.
Ficava tao bom que aumentava a fauna original.
Cancei de ver oncas – aos pares !!! – no caminho entre o porto ( e a cidade construida para os funcionarios) e o rancho dos Engenheiros, num igarape proximo.
Desequilíbrio no eixo do planeta?kkkkkk
Os buracos sao novamente preenchidos com o rejeito (lama)da lavagem da bauxita e apos secarem é feito o trabalho de recuperaçao do solo e reflorestamento com especies nativas com uma tecnologia desenvolvida pela UFL tem floresta de 20 anos já , claro que nao vai ser a mesma floresta , as primeiras foram arvores mas baixas. Nao sei agora, eles investem muito em pesquisa. Ja vi e morei lá. Estou falando o que presenciei!
Água.
Acho que no caso o emprego 7 mil trabalhadores diretos e indiretos nesse caso contam mais visto que se Brasil não explora o europeu iria usufruir disso jovem , mais sim vc tira da natureza e um dia irá ser cobrado decfsto a conta chega uma hora !
Falou o ecochato blá blá blá, a terra se regenera mas duvido que vc não usou o alumínio de lá, hipocrisia que chama né?
A intuito da Pl da devastação, é “facilitar e acelerar esses processo! Muita cautela! Estudo eternos são um entrave, agora a facilidade demais é a morte