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A corrida por minerais estratégicos: o papel de Brasil, China e EUA na transição energética mundial

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 18/04/2025 às 15:31
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Foto: Reprodução Tempo.com

Mina brasileira de terras raras revela a dependência ocidental da China e o papel estratégico do Brasil na transição energética

Uma mina localizada em Minaçu (GO), a Serra Verde, tornou-se um elo crucial na cadeia global de suprimento de terras raras pesadas — elementos essenciais na fabricação de tecnologias como carros elétricos, turbinas eólicas e sistemas militares. É a única produtora significativa fora da Ásia e opera com capital americano, mas exporta majoritariamente para a China, de acordo com o site Info Money.

Embora tenha surgido como alternativa ao monopólio chinês, a produção da Serra Verde está comprometida com empresas chinesas até 2027. O motivo é claro: apenas a China possui a infraestrutura necessária para processar esses elementos em escala industrial. “Eles eram o único cliente capaz de processar”, afirma Thras Moraitis, CEO da empresa.

Ocidente busca alternativas, mas ainda depende da China

Mesmo com pressões dos Estados Unidos e investimentos em plantas de separação na Europa e América do Norte, o Ocidente ainda não possui capacidade tecnológica suficiente para substituir o modelo chinês. A MP Materials, empresa americana do setor, também exporta grande parte de sua produção à China.

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O domínio chinês é resultado de décadas de planejamento industrial, o que coloca o restante do mundo em posição reativa frente à crescente demanda por minerais estratégicos.

O Brasil como peça-chave

O Brasil possui um dos maiores potenciais fora da Ásia para suprir terras raras pesadas, mas enfrenta obstáculos estruturais para processar esses minerais internamente. Segundo especialistas, esse gargalo limita o protagonismo nacional em uma área estratégica para a transição energética e a soberania tecnológica.

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“O Brasil pode mudar o jogo”, diz Constantine Karayannopoulos, cofundador da Neo Performance Materials. Para isso, seria necessário um salto tecnológico e industrial.

Apesar de novos investimentos e promessas de diversificação, o fluxo de exportação segue atrelado à China. A mina brasileira, símbolo de uma disputa geopolítica mais ampla, mostra como o controle de cadeias produtivas pode definir o futuro da segurança energética e industrial.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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